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Davi x Golias - Final Campeonato Coroataense (Jocimar Pereira)

Apaixonado pelo futebol Da minha terra do meu lar Resolvi hoje ir ao estádio municipal Para uma partida olhar Final do Campeonato Coroataense Acontecia por lá TIRADENTES time tradicional E o estreante ALENCAR Voltei ao estádio Que vi muitos craques jogar Que revelou o “magrelo” Gilberlano Hoje na Suiça,  filho de Coroatá Logo na chegada percebi Que algo diferente iria acontecer Um CAMARU AMARELO no estacionamento Pude perceber De imediato fiquei sabendo Que pertencia a um jogador do ALENCAR O famoso Kleber Pereira estava presente A  final iria também disputar Quando adentrei a arena esportiva Como Biné Pereira costuma chamar Percebí que uma luta entre Daví e Golias Alí iria se travar Me contaram antes do jogo Que estrelas do futebol estavam a se preparar Para massacrar o TIRADENTES Defendendo o ALENCAR As arquibancadas lotadas Foi o que pude perceber Sentei ao lado de amigos Que pelo TIRADENTES estavam a torc

Futuro (Jocimar Pereira)

Às vezes com o futuro Ficamos preocupados E nem atentamos que o futuro Logo será passado Que o futuro pertence a Deus Isso todos sabemos Mas cabe a nós fazer dele O futuro que queremos Nos preocupamos com o futuro Que às vezes nem percebemos sua chegada E continuando nessa viagem Nos perdemos na longa estrada Hoje, no final da tarde Parei pra sentir o tempo E percebi que o futuro Acontece a todo momento Nesse meu momento de reflexão Quando parei para o tempo olhar Vi o clarão do dia sumir E a escuridão lhe abafar  Pude então ter a certeza Que o futuro é sempre agora E logo ele vira passado Até o futuro vai embora Por isso não ligo para o passado E com o futuro não fico preocupado Vivo com muita alegria o presente Porque o futuro está sempre ao lado O futuro tá um segundo à frente O passado um segundo atrás Assim vivo o presente e acredito Que o futuro é a gente que faz

Orgulho de ser Coroataense - Wilmar (Jocimar Pereira)

Vou aproveitar esse final de ano para homenagear verdadeiros Coroataenses. Se você tem alguém que quer homenagear e que seja um legítimo coroataense me procure e faremos a homenagem. O meu primeiro homenageado é o Sr. Wilmar, funcionário aposentado da antiga coletoria. Esse é o Cara (inspirado na música de Roberto Carlos que diz: "Esse Cara Sou Eu") A minha arte a minha poesia Mais uma vez vou usar Pra falar de uma ilustre pessoa Filho de Coroatá Wilmar Santos Moraes É o meu homenageado Como o futuro a Deus pertence Falarei do seu presente e do seu passado 1942 Esse é o ano do seu nascimento O Povoado São Luis do Bode é testemunha Desse valoroso momento Wilmar cresceu e seu pai O mandou pra capital Colocou o filho pra estudar Na escola Centro Caixeral Wilmar consciente Do esforço de seu pai Estudava muito e pensava Ter orgulho de mim ele vai Concluiu seus estudos Sem seu pai decepcionar E como Técnico em Contabilidade Voltou pra Coroatá Home

Tempo (Jocimar Pereira)

Quanto tempo ausente Quanto tempo sem aparecer Quanto tempo sem falar Quanto tempo sem escrever Tempo, Tempo Dono da situação Tempo, Tempo Qual sera a solução? Tempo Quem tí tem? Tempo Que vale quanto vintém? Tem tempo pra tudo Temos tempo pra nada Falta tempo pra construir A nossa própria estrada Agora venho eu com o meu tradicional ah! Ah falta tempo Ah falta lugar Falta tempo para o amor Falta tempo para amar Falta tempo pra partir Não temos tempo pra partilhar Ah tempo se tu fosses dono de tí Talvez, tempo Não terias tempo pra mim Ah tempo Quanto tempo não te vejo Mas ainda te encontro tempo Aí tempo, mato o meu desejo De um dia No tempo voltar De um dia tempo, te ultrapassar De saber Tempo Que futuro me dará? De lá na frente Tempo Poder te esperar Mas será Tempo Que irei te encontrar? Ah! lá vem eu com meu ah! Mas tempo sei Iremos nos encontrar Como eu quero Não sei Só sei,tempo Que te encontrarei E nosso encontro S
Depois de muitos dias, estou volta. Deixei de publicar novas postagens porque estava disputando uma vaga para a Câmara Municipal de Coroatá. Como tudo que até o dia de hoje tenho colocado como meta em minha vida, conseguí êxito, Graças a DEUS. Esse era realmente pra ser o meu momento, estou preparado pra ele. Obrigado ao povo de Coroatá, aos meus familiares, aos meus amigos, obrigado aqueles que mesmo sem votar ficaram na torcida e tenham certeza: "Farei diferente, farei a diferença". O mandato de Vereador não muda a minha conduta, não muda o meu modo de ser, pelo contrário, me fortalece, me dá a oportunidade de mostrar com atos e ações um desejo forte dentro do peito: o de ser uma voz forte em favor dos menos favorecidos. Semana que vem retomarei minhas publicações e que Deus me dê discernimento para separar o poeta das outras atribuições que ELE me concedeu, inclusive essa que começo a saborear: a de ser um Vereador. Obrigado PAI!.

Ele está de volta (Jocimar Pereira)

Ta chegando outubro Ta chegando a eleição Ta chegando a hora de alguém chegar Pra apertar a tua mão Ta chegando outubro Ta chegando a hora de votar Depois de quatro anos Alguém volta a te abraçar É hora das promessas É hora de te conhecer pelo nome É hora de colocar alimento no prato De quem há muito passa fome É hora de adentrar tua casa Com a intimidade familiar Às vezes até sem tua vontade Mas ele entra, quer conversar As mesmas caras As mesmas promessas Dessa vez vai ser diferente As mesmas conversas Gente que há muito você não via Gente que há muito não dava o ar da graça Gente que há muito não visitava seu bairro Gente que há muito na sua rua não passa Você está sem esperança Você não consegue acreditar Até em quem fala a verdade Você está a duvidar Come com você no mesmo prato O mesmo copo divide contigo Coloca teu filho no braço E te chama de amigo Traz uma cesta básica E uma nota de cem Passa

Internacionalização de Coroatá I - Bairro dos Americanos (Jocimar Pereira)

O mundo tá sempre mudando O mundo tá em mudança constante O mundo não é mais o mesmo Como era o mundo de antes A tecnologia comanda o mundo Hoje tudo tá globalizado O que fazemos aquí No mundo todo tá vigiado Coroatá a nossa terra Não pode fugir desse destino Como poderia imaginar isso No meu tempo de menino Coroatá chama a atenção do mundo Desde há muito tempo passado O Bairro dos Americanos Ainda não era criado Quando eles aquí chegaram Os americanos, vieram fazer não sei o que Será que algum coroataense Pode essa pergunta responder? Alguma coisa estavam procurando Algo vieram buscar Mas procuravam o que? Se nada aquí vieram deixar! Ouví alguns relatos Que no rio à noite mergulhavam Mas jamais disseram a alguém O que eles procuravam Ouví também falar Que no aeroporto fizeram uma varredura Mas nunca confessaram O motivo da sua procura Só sei que teve um dia Eles daquí desapareceram Dormiram em Coroat

A Beleza do Bumba Boi (Jocimar Pereira)

No arraial do Espaço Cidade Em nossa querida Coroatá Na noite desta segunda feira assisti Um espetáculo de fazer os olhos brilhar Quem teve a felicidade de estar presente Pôde testemunhar A beleza da cultura maranhense Encantando nosso lugar O primeiro espetáculo Foi Boi Barrica quem comandou A beleza do boizinho Nosso povo encantou O Batalhão da Maioba Veio logo em seguida Cantando a tradição de um boi Com cento e quinze anos de vida O rufar dos panderões Acompanhado das matracas Deixou em Coroatá A Maioba sua marca Pra fechar com chave de ouro O colorido nos encantou Boi de Morros encerrou a noite Com todo seu esplendor Um teatro a céu aberto Foi o que presenciei Boi de Morros que maravilha Confesso me encantei O Vermelho, o verde, o laranja O azul, o colorido do boi Encantou quem saiu de casa E no Espaço Cidade foi A riqueza da nossa cultura A beleza do Maranhão Cantada ao som da orquestra Da matraca e do pandeirão E tudo isso consagra E

Rio Mais Vinte (Jocimar Pereira)

Os olhos do mundo voltados pra nós Os olhos do mundo sobre o Brasil Os olhos do mundo verde e amarelo Sobre o meu país varonil Todo o mundo buscando Procurando um mundo melhor Porque do jeito que estamos Não pode ficar pior Proteção da natureza É o que verdadeiramente se quer  aquí Mas a responsabilidade por isso Quase ninguém quer assumir Os debates são intensos Quase ninguém quer ceder Hoje No “Rio Mais Vinte” Poucos conseguem se entender Todos com uma certeza A mudança precisamos fazer Pra preservar o próprio homem ‘Rio Mais Vinte” precisa acontecer Uma certeza podemos ter Poluição nunca vai acabar Mas pra vivermos por aquí Precisamos ela controlar Sem água potável pra beber Como se pode viver? Sem floresta pra respirar Como se pode oxigenar? Homem, pobre homem Ser de grande Inteligência Homem, pobre homem Age com negligência Homem, pobre homem Único ser pensante que se destruirá A ganância inimigo

ELE existe (Jocimar Pereira)

Quem eu sou? Já se interrogou?. De onde venho? Pra onde vou? Já se perguntou?. Que mundo é esse? Quem criou? Os animas e as árvores Quem aqui colocou? As águas do mar De onde vêm? Os morros, as matas São idéia de quem? O meu nascer? O meu crescer? O meu andar? O meu falar? O meu amar? O meu perdoar? O meu gostar? O meu partilhar? De onde venho? Pra onde vou? De onde venho? Quem sou? Porque o céu é azul? Porque existe a noite e o dia? Porque as coisas às vezes Não são como eu queria? Porque a lua É tão bonita de olhar? Porque o sol Não consigo encarar? Porque a luz É mais rápida que o som? Porque uma só música Tem mais de um tom? Porque? Porque? E porque???????? PORQUE “DEUS” EXISTE!!!.

O Rio II (Jocimar Pereira)

Hoje fiz, o que há muito não fazia Hoje resolvi a rotina mudar Fui depois de algum tempo Ao Rio Itapecuru pescar Pisei na areia molhada Barreiras de Lages escalei Tomei um banho gostoso Nas águas do rio mergulhei Joguei tarrafa como fiz no passado A prática eu não perdí Foi uma tarde maravilhosa De outros tempos que vivi Criei coragem e arrisquei A mão em uma loca coloquei E como nos velhos tempos Com as mãos um peixe pesquei O rio está muito raso Muita areia em seu leito A baixa profundidade causa Uma forte dor no peito Porque se continuar assim O rio vai secar Em pouco tempo o Itapecuru Pode se acabar Mas vi com muita alegria Uma mata verde fechada E isso nos dá esperança As margens sendo recuperadas Estamos fazendo uma pequena parte Mas é preciso fazer mais Só juntos e conscientes Devolveremos ao rio a paz E em forma de agradecimento Fartura ele nos dará Um banho saudável e uma boa pescaria No Ri

A Dança (Jocimar Pereira)

A dança começou A música de sucesso já sei qual é A música mexe Faz até bater o pé “Eita que eles estão aperreado” É a música atual Que embala fora de época Esse belo carnaval O pula-pula ta ativado Como é gostoso pular Quem come filé não quer roer osso Chegou a hora de mudar O carro de mão furou o pneu Mas nunca vi um pequeno o grande carregar Não aguentou o peso do trator Por isso a coisa vai mudar Por isso to despertando Por isso vou despertar Roa o osso primeiro Depois o filé vamos saborear Venha e sinta o sabor Que não esta acostumado Roa comigo o osso e lhe direi: Esse é um aliado.

Luiz e Luis (Jocimar Pereira)

Fui forçado a voltar no tempo Fui forçado no tempo voltar Fui forçado a lembrar dos “Luis” Que governaram Coroatá Lembrei-me de Coroatá Do tempo de Gentil Frazão Lembrei-me de Coroatá Do tempo de Zé Trovão Lembrei-me de Coroatá Do tempo do Luiz do passado Outro Luiz que foi prefeito Hoje por mim relembrado No Luiz do passado Urubus nas ruas não andavam Mas outros animais dominavam as praças Por alí sempre pastavam No Luiz do passado Igual ao Luis do presente Uns se tratavam bem Outros, nem como gente No Luis do presente Se vê coisas que há muito não se via No Luis do presente Falta tudo,  falta alegria No Luis do presente Se vê tudo, menos compromisso com o povo Assim como em noventa e um Precisamos renascer de novo No Luiz do passado Nem salário mínimo se pagava Mas isso era legal A lei autorizava No Luis do presente Salário mínimo muitos deixam de receber Porque acham que pra eles A lei nunca vai

Junho (Jocimar Pereira)

Fecham-se as cortinas de Maio Mas Mães e Noivas teremos todo dia Junho está chegando E assim como Maio, tem muita alegria Maio se encerra com o canto da sereia Com o subir e descer das águas do mar Junho desperta com o rufar dos tambores E pra folia o Maranhão acordar O Maranhão fica diferente Toca a alma da gente Troca a noite pelo dia Nesta maravilhosa folia A lua não estará mais sozinha O sol pensa que foi abandonado Mas quando a brincadeira junta noite e dia Ele brilha maravilhado As índias abandonam as matas Quando dançam parecem levitar Os vaqueiros abandonam os cavalos Para fazer o Boi Bumbar Os panderões, as matracas Os banjos e os metais Dão a esse momento Uma alegria a mais É Junho Em todas as cidades do Maranhão se bate o pé Numa mística de alegria, De folia, de graça, de fé É junho O Maranhão desperta pra comemorar E o nosso povo fica mais hospitaleiro Abre o coração, aumenta a capacidade de amar

Padre José (Jocimar Pereira)

Pode ser José Pode ser só Zé Mas ele nunca é comum Nunca comum ele é José é especial José nunca é um simples homem Imagine quanto especial é o José Que tem um padre antes do nome José foi escolhido Para ser  Pai de Jesus Foi José quem cuidou De quem por nós morreu na cruz O José de hoje Não é muito diferente Aquele jeito que cativa Que conquista, que emociona a gente Um pequeno José Que tem uma voz de estrondar Um pequeno José Que como um gigante se faz respeitar Eh! José, você veio de encomenda Você José,  é ungido Você é um daqueles que Deus apontou Eh! José, você é um escolhido Quantos Josés existem por aí? São tantos que não se pode contar Mas você José é diferente Você sempre vai se destacar Por isso Padre José Flávio Neste 26 de maio quero te parabenizar Receba com muito amor e carinho Esta homenagem do Poeta Jocimar

São Luis - 400 anos (Jocimar Pereira)

A minha música para o Bumba Boi de Coroatá, em homenagem aos 400 anos de São Luis: Depois de fundada pelos Franceses Por Holandeses foste invadida e os Portugueses te colonizando Assim inicia São Luis a tua vida O De La Touche que se chama Daniel Senhor de La Ravardiere o primeiro a chegar Traz na bagagem o velho sonho francês De na região dos trópicos, se instalar Anos depois uma esquadra holandesa Em nossa terra São Luis aportou Depois de invadir Salvador, Recife e Olinda Em nossa ilha a Holanda governou Com a revolta de portugueses insatisfeitos A expulsão dos holandeses aconteceu Em uma guerrilha que durou cerca de três anos A vitória Portuguesa então se deu É tua história que conto de coração Quatrocentos anos de São Luis do maranhão (Bis)

Mãe (Jocimar Pereira)

Mãe Que presente Deus me deu Que divina Que mulher, menina É dom divino Porque sem mãe não existirá: "Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra" Não acontecerá Mãe Sabe adivinhar Conhece os nossos problemas Antes da gente falar Mãe Que presente maravilhoso Que amor Que coração bondoso Ah mãe Perdão Pelas vezes que era pra dizer sim E eu disse não Ah mãe Perdoa Quando ainda não era ninguém Fostes o remo da minha canoa Neste lago da ilusão: A vida Neste lago do destino Por tí conduzida Ah Mãe Obrigado Por conduzir-me pro futuro Vejo isso pelo meu passado Ah mãe Se você não existisse Eu não estaria aquí Sem você Minha mãe O que seria de mim? Perdão mãe Pela ingratidão Pela falta de coração Sem você, mãe Nem seria Nem existiria Nem vida teria Perdoa mãe Pelo sim Que teve tom de não Perdoa mãe Pelo sim Sem coração Pedir perdão pra mãe Pra que? Se antes de errar Ela já perdoa você Mas mãe Quero te homena

Direto do Túnel do Tempo (Jocimar Pereira)

Junho está chegando e vem trazendo consigo uma das maiores festas do folclore brasileiro: O Bumba Boi do Maranhão. Os Panderões, as Matracas, as Orquestras, começam a ser afinados. E pra matar a saudade, segue abaixo uma das minhas composições que estão no primeiro vinil gravado pelo Boi de Coroatá, ha quase vinte anos, "Despedida", direto do túnel do tempo: O dia está amanhecendo A lua se escondendo E eu tenho que ir A morena chora O povão implora Mas não posso ficar O meu boizinho vai embora E como a lua volta Ele também vai voltar Com catirina, bumbeiros Índias e Vaqueiros Para a este povo dançar Ai ai eu vou partir Mais prometo voltar Um outro dia com meu boi Pra animar terreiros neste belo lugar

O Sindicalista, o Professor e o Capitão (Jocimar Pereira)

Essa estória aconteceu No interior do sertão O ano não sei exato Foi no tempo de Lampião Uma disputa acirrada Causou uma revolução danada Entre um Sindicalista, um Professor e um Capitão Era final de mandato Surgia uma nova eleição O Prefeito Juiz no mandato Tentava não perder pra oposição Mas tinha três candidatos pra um  escolher E tava difícil de resolver Entre um sindicalista, um Professor e um Capitão Odorico, o Prefeito Juiz Todo dia a cabeça esquentava Porque o tempo ia passando E a eleição se aproximava Era pressão pra todo lado Dos candidatos e aliados E a decisão ele não tomava Certo dia Odorico Tomou a sua decisão Chamou todos e disse Tá decidido é o Capitão Então foram fazer a festa Agora dúvida não resta Temos candidato pra sucessão Nem se completou vinte e quatro horas              Do  candidato escolhido O Sindicalista juntou sua tropa E disse não tá resolvido O candidato sou eu Porque o direito

AMIGOS e amigos (Jocimar Pereira)

Como é bom ter um amigo Como é bom ter um irmão Como é bom ter um amigo Amigo não de ocasião Quantas vezes nos enganamos Quantas vezes confiamos Pensávamos ter um amigo E nos decepcionamos Sempre existiram Amigos de ocasião E eles não se acabam Sempre existirão Amigos verdadeiros são raros Mas existem você pode acreditar Os que tenho conto em uma das mãos Nesses posso confiar Quantas vezes nessa escolha erramos Quantas vezes nos decepcionamos Com quem considerávamos Amigo de muitos anos Quantos anos às vezes nos dedicamos A quem como amigo consideramos Mas na hora mais necessária Com esse amigo não contamos Sempre existiram Amigos de ocasião E eles não se acabam Sempre existirão às vezes nos doamos às vezes doamos o que temos Pensando ter um amigo O amigo que queremos Muitas vezes nos entregamos De corpo, alma e coração Dedicação integral ao amigo Uma verdadeira doação Muitas vezes nos entregamos Até nossos bens doamos Mas na hora mais nec

Político Raposão (Jocimar Pereira)

Senhor João homem sério Já passando dos sessenta Homem forte e trabalhador Que a idade não aparenta Quem olha pra ele diz que João Já passa dos setenta Trabalhador de roça Homem de muita honestidade Sempre verdadeiro tinha raiva De quem faltava com a verdade Por isso sempre viveu Com muita felicidade Depois do jantar conversava Com sua mulher querida Dizendo: “ Joana começou de novo As promessas pra melhorar a vida O horário eleitoral tá no rádio Com a história repetida Hoje ouvi aquele candidato Que na eleição nos visitou Dizendo que agora vai mudar O que ele nunca mudou Se bater em minha porta A resposta agora eu dou Disse que ia melhorar as estradas Nem sequer ele raspou Disse que ia colocar água De carregar água doente tô Se bater em minha porta A resposta agora eu dou Nossos netos não tem farda Até isso ele tirou A merenda da escola Ele nunca colocou Se bater em minha porta A resposta agora eu dou Quando eu me lembro mulher Que quando ele aqui chegou Matamos o melhor capão E