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Mostrando postagens de maio, 2012

Junho (Jocimar Pereira)

Fecham-se as cortinas de Maio Mas Mães e Noivas teremos todo dia Junho está chegando E assim como Maio, tem muita alegria Maio se encerra com o canto da sereia Com o subir e descer das águas do mar Junho desperta com o rufar dos tambores E pra folia o Maranhão acordar O Maranhão fica diferente Toca a alma da gente Troca a noite pelo dia Nesta maravilhosa folia A lua não estará mais sozinha O sol pensa que foi abandonado Mas quando a brincadeira junta noite e dia Ele brilha maravilhado As índias abandonam as matas Quando dançam parecem levitar Os vaqueiros abandonam os cavalos Para fazer o Boi Bumbar Os panderões, as matracas Os banjos e os metais Dão a esse momento Uma alegria a mais É Junho Em todas as cidades do Maranhão se bate o pé Numa mística de alegria, De folia, de graça, de fé É junho O Maranhão desperta pra comemorar E o nosso povo fica mais hospitaleiro Abre o coração, aumenta a capacidade de amar

Padre José (Jocimar Pereira)

Pode ser José Pode ser só Zé Mas ele nunca é comum Nunca comum ele é José é especial José nunca é um simples homem Imagine quanto especial é o José Que tem um padre antes do nome José foi escolhido Para ser  Pai de Jesus Foi José quem cuidou De quem por nós morreu na cruz O José de hoje Não é muito diferente Aquele jeito que cativa Que conquista, que emociona a gente Um pequeno José Que tem uma voz de estrondar Um pequeno José Que como um gigante se faz respeitar Eh! José, você veio de encomenda Você José,  é ungido Você é um daqueles que Deus apontou Eh! José, você é um escolhido Quantos Josés existem por aí? São tantos que não se pode contar Mas você José é diferente Você sempre vai se destacar Por isso Padre José Flávio Neste 26 de maio quero te parabenizar Receba com muito amor e carinho Esta homenagem do Poeta Jocimar

São Luis - 400 anos (Jocimar Pereira)

A minha música para o Bumba Boi de Coroatá, em homenagem aos 400 anos de São Luis: Depois de fundada pelos Franceses Por Holandeses foste invadida e os Portugueses te colonizando Assim inicia São Luis a tua vida O De La Touche que se chama Daniel Senhor de La Ravardiere o primeiro a chegar Traz na bagagem o velho sonho francês De na região dos trópicos, se instalar Anos depois uma esquadra holandesa Em nossa terra São Luis aportou Depois de invadir Salvador, Recife e Olinda Em nossa ilha a Holanda governou Com a revolta de portugueses insatisfeitos A expulsão dos holandeses aconteceu Em uma guerrilha que durou cerca de três anos A vitória Portuguesa então se deu É tua história que conto de coração Quatrocentos anos de São Luis do maranhão (Bis)

Mãe (Jocimar Pereira)

Mãe Que presente Deus me deu Que divina Que mulher, menina É dom divino Porque sem mãe não existirá: "Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra" Não acontecerá Mãe Sabe adivinhar Conhece os nossos problemas Antes da gente falar Mãe Que presente maravilhoso Que amor Que coração bondoso Ah mãe Perdão Pelas vezes que era pra dizer sim E eu disse não Ah mãe Perdoa Quando ainda não era ninguém Fostes o remo da minha canoa Neste lago da ilusão: A vida Neste lago do destino Por tí conduzida Ah Mãe Obrigado Por conduzir-me pro futuro Vejo isso pelo meu passado Ah mãe Se você não existisse Eu não estaria aquí Sem você Minha mãe O que seria de mim? Perdão mãe Pela ingratidão Pela falta de coração Sem você, mãe Nem seria Nem existiria Nem vida teria Perdoa mãe Pelo sim Que teve tom de não Perdoa mãe Pelo sim Sem coração Pedir perdão pra mãe Pra que? Se antes de errar Ela já perdoa você Mas mãe Quero te homena

Direto do Túnel do Tempo (Jocimar Pereira)

Junho está chegando e vem trazendo consigo uma das maiores festas do folclore brasileiro: O Bumba Boi do Maranhão. Os Panderões, as Matracas, as Orquestras, começam a ser afinados. E pra matar a saudade, segue abaixo uma das minhas composições que estão no primeiro vinil gravado pelo Boi de Coroatá, ha quase vinte anos, "Despedida", direto do túnel do tempo: O dia está amanhecendo A lua se escondendo E eu tenho que ir A morena chora O povão implora Mas não posso ficar O meu boizinho vai embora E como a lua volta Ele também vai voltar Com catirina, bumbeiros Índias e Vaqueiros Para a este povo dançar Ai ai eu vou partir Mais prometo voltar Um outro dia com meu boi Pra animar terreiros neste belo lugar

O Sindicalista, o Professor e o Capitão (Jocimar Pereira)

Essa estória aconteceu No interior do sertão O ano não sei exato Foi no tempo de Lampião Uma disputa acirrada Causou uma revolução danada Entre um Sindicalista, um Professor e um Capitão Era final de mandato Surgia uma nova eleição O Prefeito Juiz no mandato Tentava não perder pra oposição Mas tinha três candidatos pra um  escolher E tava difícil de resolver Entre um sindicalista, um Professor e um Capitão Odorico, o Prefeito Juiz Todo dia a cabeça esquentava Porque o tempo ia passando E a eleição se aproximava Era pressão pra todo lado Dos candidatos e aliados E a decisão ele não tomava Certo dia Odorico Tomou a sua decisão Chamou todos e disse Tá decidido é o Capitão Então foram fazer a festa Agora dúvida não resta Temos candidato pra sucessão Nem se completou vinte e quatro horas              Do  candidato escolhido O Sindicalista juntou sua tropa E disse não tá resolvido O candidato sou eu Porque o direito

AMIGOS e amigos (Jocimar Pereira)

Como é bom ter um amigo Como é bom ter um irmão Como é bom ter um amigo Amigo não de ocasião Quantas vezes nos enganamos Quantas vezes confiamos Pensávamos ter um amigo E nos decepcionamos Sempre existiram Amigos de ocasião E eles não se acabam Sempre existirão Amigos verdadeiros são raros Mas existem você pode acreditar Os que tenho conto em uma das mãos Nesses posso confiar Quantas vezes nessa escolha erramos Quantas vezes nos decepcionamos Com quem considerávamos Amigo de muitos anos Quantos anos às vezes nos dedicamos A quem como amigo consideramos Mas na hora mais necessária Com esse amigo não contamos Sempre existiram Amigos de ocasião E eles não se acabam Sempre existirão às vezes nos doamos às vezes doamos o que temos Pensando ter um amigo O amigo que queremos Muitas vezes nos entregamos De corpo, alma e coração Dedicação integral ao amigo Uma verdadeira doação Muitas vezes nos entregamos Até nossos bens doamos Mas na hora mais nec