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Mostrando postagens de junho, 2012

Internacionalização de Coroatá I - Bairro dos Americanos (Jocimar Pereira)

O mundo tá sempre mudando O mundo tá em mudança constante O mundo não é mais o mesmo Como era o mundo de antes A tecnologia comanda o mundo Hoje tudo tá globalizado O que fazemos aquí No mundo todo tá vigiado Coroatá a nossa terra Não pode fugir desse destino Como poderia imaginar isso No meu tempo de menino Coroatá chama a atenção do mundo Desde há muito tempo passado O Bairro dos Americanos Ainda não era criado Quando eles aquí chegaram Os americanos, vieram fazer não sei o que Será que algum coroataense Pode essa pergunta responder? Alguma coisa estavam procurando Algo vieram buscar Mas procuravam o que? Se nada aquí vieram deixar! Ouví alguns relatos Que no rio à noite mergulhavam Mas jamais disseram a alguém O que eles procuravam Ouví também falar Que no aeroporto fizeram uma varredura Mas nunca confessaram O motivo da sua procura Só sei que teve um dia Eles daquí desapareceram Dormiram em Coroat

A Beleza do Bumba Boi (Jocimar Pereira)

No arraial do Espaço Cidade Em nossa querida Coroatá Na noite desta segunda feira assisti Um espetáculo de fazer os olhos brilhar Quem teve a felicidade de estar presente Pôde testemunhar A beleza da cultura maranhense Encantando nosso lugar O primeiro espetáculo Foi Boi Barrica quem comandou A beleza do boizinho Nosso povo encantou O Batalhão da Maioba Veio logo em seguida Cantando a tradição de um boi Com cento e quinze anos de vida O rufar dos panderões Acompanhado das matracas Deixou em Coroatá A Maioba sua marca Pra fechar com chave de ouro O colorido nos encantou Boi de Morros encerrou a noite Com todo seu esplendor Um teatro a céu aberto Foi o que presenciei Boi de Morros que maravilha Confesso me encantei O Vermelho, o verde, o laranja O azul, o colorido do boi Encantou quem saiu de casa E no Espaço Cidade foi A riqueza da nossa cultura A beleza do Maranhão Cantada ao som da orquestra Da matraca e do pandeirão E tudo isso consagra E

Rio Mais Vinte (Jocimar Pereira)

Os olhos do mundo voltados pra nós Os olhos do mundo sobre o Brasil Os olhos do mundo verde e amarelo Sobre o meu país varonil Todo o mundo buscando Procurando um mundo melhor Porque do jeito que estamos Não pode ficar pior Proteção da natureza É o que verdadeiramente se quer  aquí Mas a responsabilidade por isso Quase ninguém quer assumir Os debates são intensos Quase ninguém quer ceder Hoje No “Rio Mais Vinte” Poucos conseguem se entender Todos com uma certeza A mudança precisamos fazer Pra preservar o próprio homem ‘Rio Mais Vinte” precisa acontecer Uma certeza podemos ter Poluição nunca vai acabar Mas pra vivermos por aquí Precisamos ela controlar Sem água potável pra beber Como se pode viver? Sem floresta pra respirar Como se pode oxigenar? Homem, pobre homem Ser de grande Inteligência Homem, pobre homem Age com negligência Homem, pobre homem Único ser pensante que se destruirá A ganância inimigo

ELE existe (Jocimar Pereira)

Quem eu sou? Já se interrogou?. De onde venho? Pra onde vou? Já se perguntou?. Que mundo é esse? Quem criou? Os animas e as árvores Quem aqui colocou? As águas do mar De onde vêm? Os morros, as matas São idéia de quem? O meu nascer? O meu crescer? O meu andar? O meu falar? O meu amar? O meu perdoar? O meu gostar? O meu partilhar? De onde venho? Pra onde vou? De onde venho? Quem sou? Porque o céu é azul? Porque existe a noite e o dia? Porque as coisas às vezes Não são como eu queria? Porque a lua É tão bonita de olhar? Porque o sol Não consigo encarar? Porque a luz É mais rápida que o som? Porque uma só música Tem mais de um tom? Porque? Porque? E porque???????? PORQUE “DEUS” EXISTE!!!.

O Rio II (Jocimar Pereira)

Hoje fiz, o que há muito não fazia Hoje resolvi a rotina mudar Fui depois de algum tempo Ao Rio Itapecuru pescar Pisei na areia molhada Barreiras de Lages escalei Tomei um banho gostoso Nas águas do rio mergulhei Joguei tarrafa como fiz no passado A prática eu não perdí Foi uma tarde maravilhosa De outros tempos que vivi Criei coragem e arrisquei A mão em uma loca coloquei E como nos velhos tempos Com as mãos um peixe pesquei O rio está muito raso Muita areia em seu leito A baixa profundidade causa Uma forte dor no peito Porque se continuar assim O rio vai secar Em pouco tempo o Itapecuru Pode se acabar Mas vi com muita alegria Uma mata verde fechada E isso nos dá esperança As margens sendo recuperadas Estamos fazendo uma pequena parte Mas é preciso fazer mais Só juntos e conscientes Devolveremos ao rio a paz E em forma de agradecimento Fartura ele nos dará Um banho saudável e uma boa pescaria No Ri

A Dança (Jocimar Pereira)

A dança começou A música de sucesso já sei qual é A música mexe Faz até bater o pé “Eita que eles estão aperreado” É a música atual Que embala fora de época Esse belo carnaval O pula-pula ta ativado Como é gostoso pular Quem come filé não quer roer osso Chegou a hora de mudar O carro de mão furou o pneu Mas nunca vi um pequeno o grande carregar Não aguentou o peso do trator Por isso a coisa vai mudar Por isso to despertando Por isso vou despertar Roa o osso primeiro Depois o filé vamos saborear Venha e sinta o sabor Que não esta acostumado Roa comigo o osso e lhe direi: Esse é um aliado.

Luiz e Luis (Jocimar Pereira)

Fui forçado a voltar no tempo Fui forçado no tempo voltar Fui forçado a lembrar dos “Luis” Que governaram Coroatá Lembrei-me de Coroatá Do tempo de Gentil Frazão Lembrei-me de Coroatá Do tempo de Zé Trovão Lembrei-me de Coroatá Do tempo do Luiz do passado Outro Luiz que foi prefeito Hoje por mim relembrado No Luiz do passado Urubus nas ruas não andavam Mas outros animais dominavam as praças Por alí sempre pastavam No Luiz do passado Igual ao Luis do presente Uns se tratavam bem Outros, nem como gente No Luis do presente Se vê coisas que há muito não se via No Luis do presente Falta tudo,  falta alegria No Luis do presente Se vê tudo, menos compromisso com o povo Assim como em noventa e um Precisamos renascer de novo No Luiz do passado Nem salário mínimo se pagava Mas isso era legal A lei autorizava No Luis do presente Salário mínimo muitos deixam de receber Porque acham que pra eles A lei nunca vai