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Mostrando postagens de março, 2013

O trem (Jocimar Pereira)

Uma terra nasce Cresce, alegra, entristece Uma terra não morre Sofre, pena, padece Uma terra progride Volta, vai, vem Por si só nunca Sempre depende de alguém Um vai Outro vem E a terra às vezes parece Terra de ninguém Em uma terra passa trilhos Passa até progresso E a terra às vezes nem vê Fica no regresso Uma terra passa trilhos Até alumínio passa Mas a terra fica muitas vezes Jogada às traças Uma terra aonde o trem passa Pode até progresso passar Mas às vezes o progresso tão perto Passa longe de lá E o trem que corre nos trilhos Num vai e vem a rodar Leva e traz o progresso E o progresso nunca chega por cá E a terra continua Com o trem do progresso passando E o povo às vezes nem se importando Se o trem está atrapalhando É o trem do progresso Que todo dia vai e vem Levando e trazendo o progresso Só aqui nessa terra, não deixa nada pra ninguém Próximo ao aniversário dessa terra E o poeta desa

Agua - dia mundial da agua (Jocimar Pereira)

E agora Jose? A água acabou A luz apagou O povo sumiu Se conheces o poema José Não é mera coincidência São as palavras de um poeta Escritas em sua essência Quando falo que poeta é profeta Falo com sinceridade E assim previu o poeta A mais pura verdade Quando escreveu José Ele estava profetizando Porque se a luz apaga É porque a água está acabando Se a água acabar A luz se apagará E sem água pra beber O povo sumirá A água tá indo embora Sem água vamos ficar Já não há água suficiente Para o homem alimentar E agora José? A frase não é minha Mas “a água acabou” Com muito respeito ao autor Fui eu quem colocou Sem água, sem vida Eita cruel destino Mas que um dia a água vai acabar O homem sabe desde menino Mas nunca faz nada Sempre adia a solução E tudo por uma palavra única Chamada ambição A chuva tá pouca E por consequência pouca água pra beber E isso só leva a um caminho O meu fim, o fim de

"Seu Xero" (Jocimar Pereira)

Uma vida não morre Quando morre alguém especial Uma nova vida se inicia Inicia um novo natal Quando parti Uma pessoa querida Um vazio imenso Toma conta de nossa vida Vai sem se despedir Vai até sem dizer adeus Mas como posso questionar? Se ao lado de Deus ele vai morar? Vai E deixa o coração partido inteiro Vai E deixa só o cheiro “Cheiro” ou “Xero” Não sei como devo chamar Seu verdadeiro nome não sei Só sei que tem respeito em Coroatá Vou usar o “Xero” Que desde de criança ouvi falar De um senhor “Xero Pereira” Morador de Coroatá Amigo de Sr Dominguinhos Amigo do Sr. Ribamar Amigo igual ao “Xero Pereira” É difícil de encontrar Amigo de Adonias Parceiro do três sete a jogar As cartas embaralhadas Igual criança a brincar Amigo do Poeta Dr. Manoel Em sua casa a esperar Um matutino jornal a ler Para das noticias informar O “Xero” se foi Mas seu cheiro ficou No coração de cada um Que sentiu se

Ausência (Jocimar Pereira)

Ausência Palavra que a saudade se associa Se estivesse sempre presente Quem saudade de mim sentia? Por isso voltei Senti saudades de escrever Até porque preciso matar a saudade Que hoje sinto de você Acho que de mim também sentiu Espero que o tempo me dê tempo pra ficar Sinto falta das palavras Sentí saudades de versar Muitas vezes sinto necessidade de escrever Como tenho de respirar E aí vem o trabalho e toma o tempo Que as vezes nem posso recuperar Tempo, tempo, meu tempo Quem foi que de mim te levou Tempo, tempo, meu tempo De volta te trazer eu vou Não nascí pra ter meu tempo assim Descontrolado, por outros dominado Não nascí pra ter meu tempo assim Às vezes sem tempo até pra mim Preciso das palavras, tempo E elas necessitam de mim Falo pouco, ouço e penso muito, tempo Não sejas cruel assim Por isso tempo, me da um tempo Para meu tempo controlar E essa ausência, tempo Pra bem longe afastar Não quero tempo pra mim, tempo Quero tempo para o poe