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Mostrando postagens de novembro, 2014

Cadê o Rio? (Jocimar Pereira)

O rio secou A areia o afogou A prainha acabou O peixe extinguiu O pescador sumiu A canoa partiu O fogo a queimar Na tua margem plantar A vida matar A sede aumenta O corpo lamenta Sem água não aguenta Beleza não há Tristeza a reinar Só resta lembrar Sem lingua falar Sem boca gritar Água!?... sem lágrimas chorar Sem agua chegar Sem sal provar O mar a perguntar: Cadê o rio? Acabou de secar

O chamado (Jocimar Pereira)

Por quantos caminhos andei Quantos caminhos procurei Muitas vezes me perdi no caminho E não te encontrei Quantas vezes fui Quantas vezes voltei Quantas vezes na vida Te encontrar desejei Quantas vezes corrí atrás Quantas vezes busquei Quantas vezes pedi perdão Quantas vezes não perdoei Quantas vezes me chamastes Quantas vezes não ouvi No silêncio do teu chamamento Deveria responder: eis-me aquí Mas hoje sei que não desisti Sei que não desistirá E me chamando pelo nome Sempre, sempre estará A tua voz ecoará Sempre com muito amor Até o dia em que eu responder: “Senhor, aqui estou”