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Mostrando postagens de novembro, 2017

Escolha (Jocimar Pereira)

Na vida sempre estamos Um caminho buscando Uns conseguem encontrar Outros sempre a procurar Muitos morrem tentando Muitas vezes nessa busca A rota precisamos mudar Porque foi traçada errada Não foi bem planejada Hora de recomeçar Depois de tanta busca Aprendí que o desejo humano É algo insaciável Porém controlável E isso te muda o plano Desejo de poder Desejo de riqueza A ganância sem medida Capaz de tirar uma vida Até de roubar a pureza Às vezes o custo é alto E o preço precisa pagar Se um muito tem Tá faltando pra alguém Às vezes o próprio alimentar O que sobra em uma mesa É porque em outra tá faltando Se alguém tem em excesso A outro causou retrocesso E seu querer vai aumentando A natureza foi criada Para ao homem nada faltar Mas para uns quase nada Para poucos toda a mesada Culpa do tal acumular O teu tesouro vives guardando Com medo da traça encontrar Mas não vai sempre poder Uma hora você vai ver Que elas o vão achar Isso

Coroatá - Bacurau e Jacaré (Jocimar Pereira)

Quando comecei a entender Essa tal da política Ví em mim nascendo E fui aos poucos desenvolvendo Uma capacidade crítica Não no sentido de falar mal Mas sim no de opinar E nesses versos eu digo Tá na hora de mudar o apelido Dos grupos de Coroatá Mudar o nome dos grupos E mudar a situação E quem tiver no poder Os problemas resolver Para o bem da população Um grupo é Jacaré E o outro é Bacurau Quando chega a eleição Irmão desconhece irmão E às vezes quebra o pau Vamos ver a diferença Que entre os animais há Mais você não é obrigado A ficar do meu lado Se comigo não concordar   Começarei pelo Jacaré Com quem já tive afinidade Forte, grande e couro grosso Não gosta de dividir o osso Tem sua história na cidade Acho que Jacaré deveria mudar Porque tem uma boca imensa Vai comendo todos os peixinhos No lago quer mandar sozinho Ouve pouco e muito pensa O bacurau por sua vez O olho muito grande tem E se o problema é na vista Todo olho grande é

Neurônios em Ação (Jocimar Pereira)

Buscando inspiração Alimentando a inspiração Neurônios em ação Poema ou canção?   Não sei, Comecei a escrever Mesmo sem saber O que irá acontecer   Uma poesia sem tema Uma canção sem nome Vou usando os dedos Que cada letra consome   Interessante isso O que vai acontecer? Somente no final Poderei saber   Já falei de vida Sobre amor já escreví Minha terra já cantei Até onde posso ir?   Todos os dias sou lido Até no mesmo Canadá Me pergunto porque? Esse interesse por lá?   Outro dia me surpreendí Nos EUA centenas de acessos Quem por lá interessado Em meus humildes versos?   Rússia, Alemanha e França Também lêm nossas poesias Ucrânia, Índia e Japão Registro todos os dias   Canadá e Suiça Visitam com menos frequência Mas sempre tem um alí Desses países marcando presença   A esses leitores especiais Quero aqui agradecer A poesia tomou rumo Graças a quem gosta de ler   Bem distante do poeta

O Milagre (Jocimar Pereira)

No momento forte da dor Sem saber o que fazer Teu Santo Espirito nos conduziu Para um encontro com você Uma dor que quase nos leva Ao desespero total No receio de que chegava O triste momento final Eu, conduzido por Tí Na mão dela segurando Corações afogados em prantos Feridos estavam sangrando Parte nossa deixamos Aos aparelhos ligados Para a Capela de Guadalupe Em busca do abençoado Leito 12 da UTI    Os médicos fazem avaliação Possível morte encefálica É a triste conclusão Na chegada à Capela Nos dirigimos ao SACRÁRIO Só ELE para mudar Fazer o resultado contrário De joelhos frente a ELE Ali sacramentado Nada pude pedir Era o peso do pecado Em Sua infinita misericórdia Meu coração decidiu tocar Leve sua boca ao pó Depois irei te escutar Sem duas vezes pensar Minha testa   encostei ao chão Com muita fé no momento Elevei minha oração Senhor   não peço por mim Mas por esta mãe ao meu lado Acalme o pranto dela Seu coração foi tran