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Consciência - 20 de Novembro (Jocimar Pereira)

  Em nossa consciência Habita um grande mistério Muitas vezes ela independente Cobra as coisas da gente Esse é um assunto sério Ela muitas vezes insiste Em nos incomodar Quando algo errado fazemos Dela não escondemos Não nos deixa sossegar A consciência incomoda Tira o sossego e até o sono Nos livra do caminho do mal Quando a contrariamos pode ser fatal Habita em nós sem dono Mas não é dessa consciência Que aqui quero pensar É de uma outra realidade Que impulsiona a sociedade Para um novo caminhar A consciência que te falo É sinônimo de igualdade Em um mundo desigual, injusto Tudo queremos a qualquer custo Descriminação, exclusão, falsidade As diferenças externas não refletem A essência que temos do Criador Cor, beleza, magreza, gordura Cabelo, pele, deficiência, altura Não nos faz diferente como criatura Ao criar homem e mulher Nos deu sua essência o Criador Por isso não deve haver diferença Pois temos de Deus a Essência A Essência de Deus é o AMOR N

O Poeta e o Passarinho (Jocimar Pereira)

Passarinho cantou Um canto diferente Tá querendo tocar O coração da gente Se prestar atenção É um canto de tristeza Pela falta que temos Com a mãe natureza Queimadas destroem O seu berço seu lar Derrubadas cortando Não tem onde morar No vazio voando De tristeza cantando Pois não tá encontrando Um galho pra pousar Na tristeza do canto Que insiste a si mesmo perguntar E agora passarinho Aonde você vai morar? Escute esse canto Ecoando no vento Pare pra escutar E refletir um momento Se assim continuar Esse canto iremos calar O passarinho só deseja U m galho verde pra pousar P recisamos urgentemente Uma providência tomar É necessário um stop É preciso parar C aso contrário nosso destino Selado já está Quem não morrer queimado Vai nas águas afogar Escutem o canto do passarinho E o grito do Poeta Jocimar

Tempo (Jocimar Pereira)

  O tempo passa As pessoas também Olhando para o tempo Refletindo por um momento Me lembrei de alguém E nesse alguém que se foi De outros me lembrei Que por aqui não mais estão Só a lembrança no coração E eu por aqui fiquei O tempo passou E por aqui vou ficando O mesmo sei que não sou Para mim ele também passou E é sobre isso que vou meditando Se alguém me pedisse dois segundos Eu não teria como dar O tempo a mim não pertence Mesmo que nele medite, viva e pense Ele não podemos dominar Um controle parcial Até podemos ter Mesmo que tentemos dominar Ele não para e vai passar Independente do meu querer Então só me resta uma opção A ele minha vida adequar Vivendo feliz e fazendo o bem Sem olhar nem escolher a quem Para melhor o tempo aproveitar Excluindo do meu tempo limitado O ódio, o rancor, a traição A ira, a fofoca, a intriga Tudo que exclui e não gera vida Olhando o outro como um irmão Esta é uma boa conclusão Dentre muitas que poderia chegar Olhand

Acorda Boi (Jocimar Pereira)

  Final de abril Neblina caiu Chuva se foi Pra avisar Que o Mês de Maio Está chegando Natureza gritando Para meu boi acordar Chegou a hora De abrir o barracão Pra organizar O bonito batalha Missangas e penas E o artesão Dando vida pro meu boi De agulha na mão Trompete, sax e trombone Minha orquestra afinada Com bumbo, onça e maracá Para cantar bela toada Índia na ponta do pé Já não aguenta de ansiedade Para bailar ao som do bumba Que espalha amor pela cidade Acordar boi, desperta Chegou a hora O Maranhão tá ansioso a te esperar Lá vem beleza encanto da natureza Neste boizinho estrela do meu lugar Acorda boi, desperta Vamos acordar Que o Maranhão tá ansioso e quer dançar Com o batalhão vindo de Coroatá

À Escola 02 de Julho (Jocimar Pereira)

À Escola 02 de Julho Expresso a minha gratidão P or reconhecer a Poesia Q ue escrevo com alegria A gradeço de coração D o meu tempo de escola O convite me fez lembrar D isciplina e obediência P ara formar consciência P erfilados para o Hino cantar Respeito à Professora A ntes da aula uma oração A cada visita recebida D e pé fazíamos a acolhida A s boas vindas em um canção C om a memória reavivada O Poeta em mim é despertado E star com vocês é grandioso E me deixa orgulhoso R eviver o meu passado O lho para ele e vejo C omo foi valioso estudar C om as palavras e o coração E m verso, poesia e canção P osso o mundo conquistar D esperto sentimentos diversos F aço sorrir e de alegria chorar F alo da natureza e da vida A queimada que deixa a terra aquecida D a importância de preservar Canto "Minha Terra" F aço meu povo dançar C om poder de um Super Herói A minha mão constrói O que a cabeça pensar T udo é possível para o Poeta T udo ele p

Coroatá - 104 anos (Jocimar Pereira)

  Quase me esqueci De você me lembrar Te peço perdão Mas o meu coração Mais forte, resolveu pulsar Porque pulsou tão forte? Quase no meio se abriu? Meu coração respondeu: Porque, Poeta, se esqueceu Do dia Oito de Abril? Então consegui entender O que o coração me cobrava Por ser um poeta que escreveu Poesias que Deus meu deu Por sua terra ele gritava Obrigado meu coração Por esta terra comigo amar E quando ela completa 104 anos Deus conduzindo seus planos Você me despertar a falar Falar desse grande amor Que temos por essa terra querida Nosso berço, nossa estrada, Nossa fortaleza, nossa morada, Nossa história, nossa vida. Ah Coroatá! Como é bom estar contigo Como é bom te festejar Como é bom  fazer um verso E por meio dele expresso O que em mim de maior há Olhar para o teu povo Olhar para tua gente Povo forte e guerreiro Acolhedor e hospitaleiro Me deixa feliz e contente Olhar para o teu passado Contemplar tua história E uma poesia não seria suficien

Será? (Jocimar Pereira)

 Quantos sinais E não conseguimos enxergar A natureza revoltada A terra bagunçada Querendo nos alertar Terremoto balançando Nos tirando o próprio chão Geleiras derretendo O clima aquecendo Os alertas em vão Onde era frio tá quente Onde era quente esfriou Frio e quente acontecendo E o homem morno morrendo O grito da terra não escutou Mar revolto e tempestade Fumaça, fogo, poluição Um fogo destruidor Devastação com trator Filhos da ganância e ambição Consciente de sua atitude Destruidora e mortal O homem busca uma solução Buscando uma nova opção Vítimas do próprio mal Construindo novos abrigos Pensando que irão se livrar Fortalezas subterrâneas agora Para quando chegar a hora Poderem se abrigar Bankers são chamadas Às fortalezas construídas Provisão de água e alimento Para quando chegar o momento Assim pensam salvar suas vidas Os Bankers estão lotados É alimento que não cabe mais Muita gente passando fome Tanto alimento que não se consome A fome que tira a paz E quando a hora chegar Os a