De Furtado a Morita (Jocimar Pereira)
O ano não sei exato Sei era década de oitenta Insegurança em Coroatá O povo não mais aguenta Eis que surge uma esperança Coroatá sorrí que nem criança Chegava um Delegado pedra 90 Está chegando um novo delegado Um homem de muita coragem Vem com a faca nos dentes Pra enfrentar a bandidagem Como ele deve se chamar? Todos estavam a se perguntar Quem vinha fazer essa lavagem Lavagem em nossa terra Dominada por bandidos Todo mundo com medo Ninguém tinha amigos Nas ruas não se podia andar Muito menos na porta sentar Bico calado e sem ouvidos Eis que surge uma esperança Delegado Furtado chegou Em poucos dias o homem Dos bandidos virou o terror Todo dia um ia embora de “finim” Na Transbrasiliana ou Vale do Mearim A bandidagem daqui se mudou Quando Furtado aparecia O cinquenta e cinco (55) dirigindo O antigo Chevette da polícia Vinha ele mesmo conduzindo Era aquele perna pra que te quero Esperar esse homem não espero Os homens de bem aplaudindo N