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Poesia ou Filosofia (Jocimar Pereira)

As perguntas movem o mundo Ouví alguém falar De onde viemos? Para onde vamos? Onde iremos parar? Como tudo surgiu? Quando tudo iniciou? Talvez até saiba de onde venho Mas me responde para onde vou? Se é tão bom ser do bem Porque alguém escolhe o mal? Porque uma vida gerada Ceifa com um tiro fatal? Porque uns têm tanto E outros quase nada? Porque diz amar e é capaz De matar a pessoa amada? O que há pouco era Já foi, ficou para trás Num segundo passou Já era, não é mais São poucas respostas Quem vai responder? São tantas perguntas Quem vai saber? Parece loucura Mas não só parece, é Quem é o homem? Cadê a mulher? Desejo algo Quando alcanço, jaz Não satisfeito Quero mais Já não sei mais O que desejo buscar Perdido nas interrogações Nem consigo me encontrar Por isso quem muito quer Pode sem nada acabar A busca tem limites É bom não aprofundar O poço é fundo Não queira chegar Do fundo do poço É difícil voltar O Poeta ficou perdido Sem s...

Agua (Jocimar Pereira)

A agua alimenta A fonte e a nascente A agua nasce Para saciar a gente Do seio da terra Surge o bem precioso Límpida, líquida Sem sabor, saboroso Sem agua sem vida Sem agua sem futuro Sem planta sem alimento Sem respirar, sem ar puro Sem agua não germina A semente que a terra acolheu Sem agua o pequeno broto Sem folha, não floresceu Agua doce sabor Que sem gosto adoçou A minha boca o paladar Minha sede matou Quanta sede sentimos Temos desejos variados O desejo da agua Só por ela saciado Uma pergunta no ar Até quando teremos? Para melhor meditar Até quando viveremos? Muitos nem se preocupam Mas a água começa a faltar Onde havia em abundância Nem mais fonte há Progresso, desenvolvimento Tecnologia, exploração Resultam na fonte seca Homem em extinção É preciso consciência Necessário conscientizar Precisamos com urgência Do precioso líquido cuidar Fica o aviso e a dica Do Poeta Jocimar

Fonte seca (Jocimar Pereira)

A agua alimenta A fonte e a nascente A agua nasce Para saciar a gente Do seio da terra Surge o bem precioso Límpida, líquida Sem sabor, saboroso Sem água sem vida Sem água sem futuro Sem planta sem alimento Sem respirar, sem ar puro Sem água não germina A semente que a terra acolheu Sem água o pequeno broto Sem folha, não floresceu Água doce sabor Que sem gosto adoçou A minha boca o paladar Minha sede matou Quanta sede sentimos Temos desejos variados O desejo da água Só por ela saciado Uma pergunta no ar Até quando teremos? Para melhor meditar Até quando viveremos? Muitos nem se preocupam Mas a água começa a faltar Onde havia em abundância Nem mais fonte há Progresso, desenvolvimento Tecnologia, exploração Resultam na fonte seca Homem em extinção É preciso consciência Necessário conscientizar Precisamos com urgência Do precioso líquido cuidar Fica o aviso e a dica Do Poeta Jocimar

Justificativa (Jocimar Pereira)

Há alguns dias sem publicar Não por falta de inspiração A lua a brilhar O sola iluminar Batendo forte o coração Nada melhor que a lua Para um poeta inspirar As palavras formadas Pelas letras iluminadas Na beleza do luar A poesia pode nascer Na linda luz solar Gerando vida na terra Nasce um ciclo outro encerra No lindo e forte brilhar O coração fonte de amor Onde nasce a paixão Seja na noite de luar Seja na forte luz solar Ou na forte pulsação A imensidão do mar Tambem serve de inspiração O canto de um passarinho Até uma taça de vinho Uma poesia ou canção O vento que não sei De onde vem pra onde vai Uma noite a chegar Um novo dia a clarear O amor de mãe ou do pai O abraço ou a saudade De um querido irmão A vida que é passageira Uma amizade verdadeira Motivo de celebração Celebração que gera Vida e alegria Amor e amizade Um abraço de verdade Verso, prosa, poesia Minha justificativa Pela ausência de escrita Não sei nem explicar Não sei justificar A poesia justifica Por isso voltei Espero ...

Sinal lá do Céu (Jocimar Pereira)

Vento de maio soprou A lua de junho acordou O sinal que vem lá do céu O meu vaqueiro espertou O maracá balançou Do meu boi foi tirando o véu Mas a verdade lhe fez acordar Da Pandemia tristeza ao lembrar Chegou a hora Da matraca apertar E o vozeirão Na toada ecoar O meu boi pode até Esse ano não dançar Mas o teu canto Maranhão Vai o corona espantar Esse maldito não vai A minha voz calar Coloco a máscara E estufo peito bem forte Para o Maranhão Dentro de casa dançar

Nau Perdida (Jocimar Pereira)

Nau perdida Sem rumo a deriva Ferido arrasado Por ti abandonado Naufragado Em prantos afogado Navegando contra o vento Perdido em meu pensamento Minha rota era você A deriva sem saber Para onde vou Onde esse vento vai me levar Meu coração é o radar Que só aponta o teu caminho O vento da esperança Conduzindo ao teu carinho!

Anjos Enfermeiros (Jocimar Pereira)

Já fiz uma homenagem A esses profissionais Mas não podem passar esquecidos Verdadeiros e fieis amigos Em nossas vidas, essenciais Ao Profissional de Enfermagem Por Enfermeiro Profissão Pessoas que dedicam a vida A sarar e curar feridas As físicas e do coração Nestes tempos difíceis Por uma Pandemia passando Eles se tornam a companhia De quem deixou a família De cara a morte enfrentando São fortes como poucos Os medos superam por amor Superam traumas passados Superam, não são superados Vencedores da própria dor Em meus pensamentos viajando Cheguei a uma bela conclusão Que o Enfermeiro não é Um ser humano qualquer No peito um verdadeiro coração Sou capaz de ir mais além Contemplando a bela profissão Acho que não são seres qualquer Anjo Homem e Anjo Mulher Do Poeta é a conclusão São enviados de Deus Formas humanas assumidas É um Dom Celestial Seres fora do normal Capazes de ressuscitar vidas As asas são invisíveis Cuidam até fora do plantão Quan...