Tribunal da Vida (Jocimar Pereira)
A vida julga
É um eterno julgar
Até quem tem culpa
Não julga
Nem escuta
Prefere condenar
O dedo apontado
É fácil apontar
Mas é preciso entender
Que quando um dedo estender
Três apontam pra cá
Os tribunais da vida
Na tecnologia montado
Insultam, ofendem, agridem
História, passado, denigrem
A defesa é ficar calado
A consciência do réu
Em nenhum momento o acusa
Na consciência Deus habita
Encontro da força pra vida
Força pra seguir na luta
O efeito da acusação
Ferida profundas causando
Aos acusadores a memória
De Cristo Jesus a história
A cada um vai perdoando
Tá até liberado
Para a primeira pedra atirar
Já foram todas jogadas
Só por "justos" atiradas
Pedras não mais há
Segue o julgamento
Por "justos autointitulados"
Todos os erros cometidos
Mas que serão corrigidos
Pelo Homem da Cruz, perdoados
Por isso segue o réu
Calado, fiel à missão
Determinado à obediência
Do seu Pastor a consciência
Da final decisão
Há um veredicto
E muitos outros virão
Mas nenhum será mais forte
Decidirá o destino a sorte
Mas não mudará a ação
Esperando um novo dia
Unindo as dores à da Cruz
Oferecendo por todos nós
Que no pecado nos unimos ao algoz
Crucificando o Cristo Jesus.
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