Autoextermínio (Jocimar Pereira)
O tempo continua nos dizendo
Que muita coisa tá acontecendo
O termômetro enlouqueceu
Ontem subiu hoje desceu
E pouca gente entendendo
Ventos fortes mar bravio
A natureza parece enlouquecida
Lugares secos e queimando
Onde fazia frio tá esquentado
Desequilíbrio perigoso pra vida
Claro que ainda temos
Condições de reverter
Mas é preciso acordar
Para a situação despertar
Ou iremos perecer
Todos os continentes da terra
As consequências estão sofrendo
O desmatamento daqui afeta os de lá
Poluentes deles afetam os de cá
Aos poucos todos vão morrendo
Buscam lugares distantes
O universo vão explorando
Menos iriam gastar
Para a terra salvar
O nosso planeta preservando
Por aqui seguem as derrubadas
Por lá o forte é a poluição
Enquanto nós estamos queimando
Eles gases tóxicos liberando
Alimentamos a destruição
Que doideira é essa
Que eu não consigo entender
O homem cria condições
Envolvendo todas nações
Para mais depressa morrer
Realmente é loucura
O que parece sabedoria
É necessário entender
E o poeta vai esclarecer
Ar puro não vira mercadoria
Por isso todas as nações
As mãos precisam dar
Caso contrário afogados
Asfixiados ou queimados
Iremos nos exterminar
Ouça mundo inteiro o alerta
Do Poeta Jocimar
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