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Mostrando postagens de 2018

Com a Morte na Garupa (Jocimar Pereira)

Nossa querida terra Volta por outra de coração partido Estou buscando entender A causa de tanto sofrer Com o que tem acontecido Em nossa querida terra Ecoa um grito mudo Ninguém consegue escutar A voz   da razão falar Estamos sempre de luto Em nossa querida terra Todos sabem aconselhar O problema é o aconselhado Por não ficar calado Não consegue escutar Seria o barulho do paredão Que não permite ouvir Ou seria mesmo a falta de atenção O não ouvir a razão Que faz na moto a morte subir? Ela tem andado de carona Ela, a morte Tem comandado o destino De rapazes, moças e até meninos Tem   sido o caminho, a sorte Talvez sorte não seja a palavra Para definir tal situação Que arranca do aconchego e do carinho Que traça destino, o   caminho Que atropela, pisa, esmaga o coração Porque? Me responda, porque? Tanta vida ceifada Por falta de prudência Pela impaciência Famílias destruídas, vida acabada As autorida

Natal (Jocimar Pereira)

É natal Tempo de amar Tempo de esperar Tempo do Advento Da espera pelo que há de vir Tempo de confraternizar Todo tempo Deveria ser o tempo de confraternizar Não deveríamos esperar O tempo passar ou chegar Para abraçar Mesa farta Mesa cheia Alguém na porta a esperar Caindo as migalhas da mesa Não as deixe cair Reparta antes de no chão chegar Mesa farta Mesa cheia Alguém na porta a esperar Com fome, descalço, quase nu Assado, cozido ou cru No teu lixo, a fome saciar Os pés descalços, calejados Meus pés quentinhos, calçados Na escolha de qual vou calçar Para que lembrar? De partilhar! Importante sobrar Natal é tempo de amar Amar quem tá do meu lado Amar quem concorda comigo Muito fácil, muito bom O amor ecoa como um som Do abraço comprimido Queria ver amar esse idoso Que tanto de te cuidou Com amor incondicional te amou Bem do teu lado Na noite de natal deitado E tu dele nem sequer lembrou Queria ver amar esse drogado Caído, sujo, jogado

Inverno e Verão (Jocimar Pereira)

A maioria do nordestino Só conhece duas estação Outono aqui nem se percebe A primavera ninguém recebe Ou é inverno ou é verão Metade do ano inverno Outra metade verão No meio deles pode até mudar Uma outra estação entrar Pra isso ninguém liga não Estamos no mês de Novembro Entramos na segunda metade Já não suportamos o calor Tá muito quente o vapor Parece queimar a cidade Teoricamente já temos O inverno se aproximando Mas os sinais são evidentes De tempos ainda mais quentes Isso está me preocupando Porque isso está acontecendo No tempo tanta mudança Todos sabemos o porque Mas nada queremos fazer Seguimos a música e a dança A música é conhecida O título devastação Autor cada um de nós Juntos nenhum a sós Assinamos a composição O nosso Rio Itapecuru Como exemplo podemos usar Perene mas, raso e aterrado Dessa forma logo será passado Alguém gritou pra alertar? Rios no nordeste extintos Muita gente a lamentar

Tempo (Jocimar Pereira

Tempo, tempo novo Tempo mudado Tempo diferente Tempo diferenciado O tempo de hoje Já não é o de outrora O tempo de antigamente Diferente Do tempo de agora Hoje temos tudo Menos tempo Fazemos tudo o tempo todo Muito tempo jogado ao vento O tempo que a pouco passou Não mais voltará Só a lembrança resta Sendo boa ou má A lembrança má Deixe o tempo levar Fique só com a boa Na alegria do recordar E assim segue o tempo Mudando e fazendo mudança Bom mesmo seria se o tempo Não mudasse o coração de criança O tempo muda E com ele mudamos também É bom quando o tempo  transforma Do mal para o bem Vivemos uma eterna mudança Vivemos um eterno mudar E o tempo também muda Só não pode é parar E se o tempo parasse? A vida não teria graça Como seria a espera Por um tempo que não passa? Por isso, passa tempo E a cada amanhecer Cheio de alegria Quero só agradecer Por passar contigo Por poder te acompanhar E ale

Cohab (Jocimar Pereira)

Um dos bairros mais tradicionais Hoje quero homenagear Com seus ilustres moradores Fé, futebol, amores A Cohab de Coroatá O primeiro bairro projetado Criado em nossa cidade Ruas e casas padrão Abrigando famílias em união O sonho vira realidade Cada morador com orgulho Sua morada recebia Na época do centro afastada Hoje ao centro ligada Real o que foi sonho um dia O ideal de ser grande fez Da Cohab um bairro importante De gente honesta e guerreira Cohab partiu na dianteira Seguindo em frente e avante Do futebol tornou-se celeiro Muitos craques a revelar Cohab com seu campinho Galvão tratando com carinho Atraiu o estádio pra cá Obra que deu destaque À cidade o bairro apresentou O nosso Estádio Vitão Na ponta da chuteira o coração De um povo alegre e acolhedor Logo todo o estado A Cohab veio visitar O futebol de Coroatá Trazia o Maranhão pra cá O campeão tinha nome e lugar A Cohab não foi só testemunha Ela tam

Dom Reinaldo - Primeiro o Reino de Deus (Jocimar Pereira)

Início de Janeiro Em Berlim na Alemanha Um menino ali nascia E para Coroatá traria Uma história tamanha Era doze de Janeiro Exato o ano de trinta e nove Nascia mais um abençoado Que a todos deixaria encantados Com a fé que montanha move Abençoado por sua mãe Orgulho para seu pai Exemplo para o irmão Seguindo seu coração Para Deus Reinaldo vai No chamado a vocação O menino deu seu sim A vida o queria levar Destinado a ajudar Os pobres ou gente assim Aos 25 anos um jovem A sua Ordenação Sacerdotal Dez de Outubro de Sessenta e Quatro Dá-se o bendito ato Mais um combatente do mal A fé e o conhecimento Quatorze anos após Da Ordenação Sacerdotal Pra Ordenação Episcopal Um grande presente pra nós Final da década de setenta Setenta e Oito é o ano Quatorze de Maio a Nomeação Vinte e Nove de Julho a Ordenação Para Coroatá Deus traça Seu plano Reinaldo tens uma missão Para Coroatá tu irás Batalhas e guerras sofrida