Natal (Jocimar Pereira)
É natal
Tempo de amar
Tempo de esperar
Tempo do Advento
Da espera pelo que há de vir
Tempo de confraternizar
Todo tempo
Deveria ser o tempo
de confraternizar
Não deveríamos esperar
O tempo passar ou chegar
Para abraçar
Mesa farta
Mesa cheia
Alguém na porta a esperar
Caindo as migalhas da mesa
Não as deixe cair
Reparta antes de no chão chegar
Mesa farta
Mesa cheia
Alguém na porta a esperar
Com fome, descalço, quase nu
Assado, cozido ou cru
No teu lixo, a fome saciar
Os pés descalços, calejados
Meus pés quentinhos, calçados
Na escolha de qual vou calçar
Para que lembrar?
De partilhar!
Importante sobrar
Natal é tempo de amar
Amar quem tá do meu lado
Amar quem concorda comigo
Muito fácil, muito bom
O amor ecoa como um som
Do abraço comprimido
Queria ver amar esse idoso
Que tanto de te cuidou
Com amor incondicional te amou
Bem do teu lado
Na noite de natal deitado
E tu dele nem sequer lembrou
Queria ver amar esse drogado
Caído, sujo, jogado
Sem camisa, meia, sem calçado
Cheiro ruim, amassado
Sem presente, sem futuro
Sem lembrança do passado
A criança que pede
Distância que meio metro mede
Separa com quilômetros o abraço
Que não tive coragem de dar
O prato não quis partilhar
Excluído, reflete o descaso
É natal, é tempo de amar
É preciso forrar a manjedoura
Do próprio coração
Caridade, amor, bondade
Paz, harmonia, fraternidade
Proximidade, solidariedade, doação
Reconhecer em cada ser humano
Principalmente nos que sofrem
A figura de um irmão
Ver na imagem do excluído
No que nada a ver comigo
O Cristo, o cristão
Que o espirito do natal
Possa nos permitir
Ver além do peru
Com a partilha do que tenho
E não do que sobra
Vestir quem está nu
Que o espirito natalino
Possa nos permitir
Além da nossa mesa ver
E colocar mais um pratinho
Permitir na mesa sentadinho
Mais um, junto dos meus, comer
Que o espirito natalino
Desperte em cada um de nós
O sentimento do verdadeiro natal
E do Poeta Jocimar
Um ano novo a prosperar
E um abraço fraternal
Tempo de amar
Tempo de esperar
Tempo do Advento
Da espera pelo que há de vir
Tempo de confraternizar
Todo tempo
Deveria ser o tempo
de confraternizar
Não deveríamos esperar
O tempo passar ou chegar
Para abraçar
Mesa farta
Mesa cheia
Alguém na porta a esperar
Caindo as migalhas da mesa
Não as deixe cair
Reparta antes de no chão chegar
Mesa farta
Mesa cheia
Alguém na porta a esperar
Com fome, descalço, quase nu
Assado, cozido ou cru
No teu lixo, a fome saciar
Os pés descalços, calejados
Meus pés quentinhos, calçados
Na escolha de qual vou calçar
Para que lembrar?
De partilhar!
Importante sobrar
Natal é tempo de amar
Amar quem tá do meu lado
Amar quem concorda comigo
Muito fácil, muito bom
O amor ecoa como um som
Do abraço comprimido
Queria ver amar esse idoso
Que tanto de te cuidou
Com amor incondicional te amou
Bem do teu lado
Na noite de natal deitado
E tu dele nem sequer lembrou
Queria ver amar esse drogado
Caído, sujo, jogado
Sem camisa, meia, sem calçado
Cheiro ruim, amassado
Sem presente, sem futuro
Sem lembrança do passado
A criança que pede
Distância que meio metro mede
Separa com quilômetros o abraço
Que não tive coragem de dar
O prato não quis partilhar
Excluído, reflete o descaso
É natal, é tempo de amar
É preciso forrar a manjedoura
Do próprio coração
Caridade, amor, bondade
Paz, harmonia, fraternidade
Proximidade, solidariedade, doação
Reconhecer em cada ser humano
Principalmente nos que sofrem
A figura de um irmão
Ver na imagem do excluído
No que nada a ver comigo
O Cristo, o cristão
Que o espirito do natal
Possa nos permitir
Ver além do peru
Com a partilha do que tenho
E não do que sobra
Vestir quem está nu
Que o espirito natalino
Possa nos permitir
Além da nossa mesa ver
E colocar mais um pratinho
Permitir na mesa sentadinho
Mais um, junto dos meus, comer
Que o espirito natalino
Desperte em cada um de nós
O sentimento do verdadeiro natal
E do Poeta Jocimar
Um ano novo a prosperar
E um abraço fraternal
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