Netos de Juvenal - Meus Primos (Jocimar Pereira)
Vou usar minha arte
De uma forma especial
Para contar a historia
De batalha e de gloria
Dos netos de Juvenal
Filhos de Zélia ou Alice
Filhas de Chagas ou Zilmar
Filhos de Airton ou Manoel
Cada uma teve seu papel
Para esta família brilhar
Filhos de Luis ou Batista
De Socorro ou Margarida
Os descendentes de Oscar
Muito puderam ajudar
Família exemplo de vida
Filhos de Márcia ou Raimundo
Pense num povo feliz
Família sempre unida
Apesar das dificuldades da vida
Pois foi assim que Deus quis
Reunir todos é difícil
Mas quando oportunidade há
É momento festivo de alegria
Um amor que a todos contagia
Muito bom cada um abraçar
Da união de Luis com Rosa
Flores geradas no amor
Alberto leva o nome do pai
Deixando Coroatá vai
Pra Brasília partindo com dor
Uma vida melhor para os filhos
Luis pretendia dar
Com Helena, Heden e Leandro
Carinhoso, jeitoso, "malandro"
No DF foram brilhar
De Chagas a mais forte irmã
A nossa querida Chaguinha
Tia, amiga, mãe, irmã, companheira
Mulher de fibra, forte, guerreira
Do Poeta, a Querida Madrinha
Josy e Joelma Chagas gerou
Francimar lindo anjo do bem
Lá no céu intercede por nós
Junto com os nossos avós
Sem proteção fica ninguém
De Tia Alice a primeira filha
Cinco netos "Fransquinha" ganhou
Alfredo, Antonio e Francisco o "Ciné"
Homens guerreiros de fibra e fé
Maria e Beto nosso Deus Pai levou
A Socorro querida comadre
Meu Henrique ela batizou
Hoje vivendo a saudade do "Zé"
Comanda a guerreira mulher
Os filhos que ele deixou
Joyce Haymisson é diferente
É mesmo um nome de artista
Junto com Jairo testemunharam
Pertinho de Juvenal moraram
Família que a todos conquista
Testemunharam a fé
A alegria, o amor, a esperança
Daquele bonito casal
Francisca e Juvenal
Juntos a eles desde criança
E vamos seguindo a poesia
Esperando inspiração não faltar
Porque aqueles que citei
Quatorze até aqui contei
E ainda tem mais pra contar
Agora chegou a vez especial
De uma pessoa querida
Vamos lembrar os gerados
Pelo Vicente criados
Os filhos de Margarida
De uma rosa os frutos
Só poderiam ser flores
Elizabeth a Beth amada
Por Margarida gerada
Com Cleber primeiros amores
Dalvicy, Douglas e Carina
A última minha afilhada
Completam os netos e amores
Superando tropeços e dores
Familia muito bem criada
Os netos que Margarida
A Juvenal presenteou
Com Vicente ao lado
Filhos muito bem criado
Dedicação, renúncia e amor
Pulamos para dezenove
Vão me ajudando contar
Sinceramente estou achando
Vamos terminar precisando
Uma bitrem pra carregar
Cheguei ao amigo Airton
Que pra mim também foi um pai
Por dois anos me acolheu
Oportunidade de estudar me deu
O poeta pra sempre agradecer vai
Airton Castelo gerou
Além de primo um irmão
Um Castelo de carne e de osso
Bom de bola duro que nem caroço
Também mora em meu coração
Airton acolheu bem novinha
Celia que é filha de Zilmar
Além de Célia a Ana
Com os traços da mãe não engana
Como é bom uma família pra amar
De todos os primos pude perceber
Que Célia foi privilegiada
Neta duas vezes de um ventre gerada
Vinda de Zilmar essa menina danada
Nos braços de Airton ela foi criada
E vamos sem a conta perder
Se ninguém parou pra contar
Netos de Francisca e Juvenal
Esse Cearense fenomenal
Hoje o Poetá dirá
Com Castelo e Célia já somamos
No total mais de vinte contamos
O poeta achando que vai dar
Pra cinquenta primos contar
Meia centena acho que chegamos
Agora nosso Manoel
O Manoel Juvenal
Homem guerreiro
Vigilante, verdadeiro
De boa conduta e moral
Como grande tesouro
Trazia dignidade
Sincero, honesto
Humilde, modesto
Amante da verdade
Manoel é mais
E por representar adição
Foi quem mais filhos gerou
Frutos de um grande amor
Com Ambrósio sua paixão
Walter, o Walterlins
Marcone o regueiro
Walter homem do pão
Padeiro por profissão
Excelente boleiro
Edivaldo e Josivaldo
Completam o time masculino
Valdenice, Valdenira e Valdinéia
Fecham a doce colméia
De Manoel, homem-menino
De Márcia a caçula mimada
Querida por todos protegida
Conheceu o Conterrâneo Ceará
Comedor de Rapadura e Mungunzá
Pra viver por toda a vida
Da união com um cearense
Foram dois filhos gerados
Criados com muito afeto
A pequena grande mãe por perto
Filhos obedientes e amados
Madson e Marnande
Filhos de uma linda junção
Meninos batalhadores
Orgulho de seus genitores
Unindo Ceará e Maranhão
Voltando pra contagem
Porque estou quase perdido
Com os de Airton vinte e um fez
Mais os sete de Manoel chegou a vez
Nos vinte e oito batido
Com os dois da Márcia
E do conterrâneo Ceará
Completamos as três dezenas
Partindo pra meia centena
Trinta podemos contar
E tem mais um tio chegando
Para os herdeiros apresentar
Gente alegre, pra frente
Cheios de vida, contente
Os Filhos de Oscar
Carlinhos, Lourdes e Lucí
Pensem num trio fenomenal
Povo de grande coração
Onde chegam chamam atenção
Mais três netos de Juvenal
Na fé a idade de Cristo
A família de abençoados completa
Trinta e três netos é história
De rica benção e glória
Tem muito parente o poeta
O nome do precussor
Pra um dos filhos escolheu
Movido pela forte fé
Juvenal não escolhia qualquer
Nome pra um filho seu
De João Batista eu falo
Do Tio Batista falando
Também é parte integrante
Apesar de ausente e distante
Faz parte do que estou contando
Assim como Jairo e Joyce
Com "jota" também Jocimar
João Batista escolheu
Com "jota" de Jesus escreveu
Os que conosco vão somar
Bela estrela no céu a brilhar
Um dos "jota" Batista doou
A partida partiu o coração
De Batista esposa e irmãos
De Jardel a saudade restou
Jairo, de Batista e não de Socorro
Trinta e cinco primos completa
Joelson e Jacilene de família sagrada
Com Jaqueline minha afilhada
Boa índole de conduta reta
Bom calibre é trinta e oito
É muito porreta um avô
Que trinta e oito netos contar
Sem sua conta errar
Com muito carinho e amor
Pois esse é Juvenal
Que no céu está a vibrar
Orgulhoso, alegre e vibrante
De ver tanta gente importante
Que seus filhos puderam gerar
Raimundo simples, humilde
De pouca fala, muito paciente
Uma atenção especial de mãezinha
Muito cuidado com ele tinha
Assim como de toda sua gente
Raimundo gerou seis filhos
Relacionando todos o poeta recita
Maria da Conceição, Conceição de Maria
As primeiras que Raimundo daria
Uma delas a prima Concita
Evanda e Raimunda Nonata
As filhas de Raimundo
Fechando com Roberto e Adriano
De Deus selando o plano
Dos filhos que ele traria ao mundo
Quarenta e quatro grosso calibre
É mesmo de derrubar
Mais esse é número especial
Até agora de netos de Juvenal
Será que Maria vai completar?
Finalmente os da Zélia
Vou agora nomear
Começando por mim
Neurônios gritando enfim
Chegou a hora de Jocimar
De Zélia nosso Deus levou
Duas de suas filhas queridas
Antonia Darc e Euzimar
Mais dois anjos a rezar
Protegendo as nossas vidas
Apesar da imensa dor
Que partia o seu coração
Nosso bom Deus resolver dar
Com quatro filhos presentear
Eu e meus três irmãos
Eucilene e Osmagno o Maguin
Que família grande e comprida
E Chirlene para completar
A contribuição que Zélia vai dar
Minha mãe um exemplo de vida
E assim acho que a conta fecha
Já podemos com orgulho dizer
Somos cinquenta netos
Time com desfalque ou completo
Um dos grandes daquí pode crer
Chegamos à meia centena
A poesia mais cinquenta estrofes deu
Não foi fácil doeu o juízo
Mas necessito disso, preciso
No final, vejo que valeu
Simples mas de coração
Escrever pra mim é necessidade
Foi motivo de muita alegria
Cada primo abraçar nesta poesia
Muito sincera, de verdade
Cada nome citado veio a lembrança
Um grande desejo de abraçar
Recebam primos queridos
No coração jamais esquecidos
Todos sempre irão estar
Esta singela homenagem
Do primo-poeta Jocimar
Comentários
Que presente mais lindo 👏👏👏
Parabéns por tanto talento e muito obrigada por ser lembrada😘😘😘😘