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Mostrando postagens de janeiro, 2020

100 Anos de Coroatá - Sr. Leônidas (Jocimar Pereira)

Mais um braço guerreiro Que em nossa terra viveu Homem sincero e honesto Simples, humilde, modesto Que Coroatá acolheu Falo de Leônidas Soares Homem de fibra e coragem Empresário respeitado Deixou um grande legado Por aqui registrou sua imagem Jovem e destemido Leônidas aqui chegou Com muita garra e determinação Vontade e disposição Ao lado do seu amor Homem de visão percebeu Que a cidade ia crescer E junto com ela queria Prosperar e logo via Que muito poderia fazer Leônidas muito inteligente Dinâmico o jovem rapaz Decidiu que apostaria Todo seu capital investiria No negócio do gás Primeiro depósito de Coroatá Leônidas iniciou A tarefa era complicada A dificuldade da estrada Muitas barreiras enfrentou Enfrentou com muito trabalho O empresário não desanimou Muito suor derramado Destemido e determinado Leônidas prosperou Do

Ser Eu e Ser Poeta (Jocimar Pereira)

Meu pensamento voa Viaja para bem distante Madrugada a dentro Um pouco sonolento Parado por um instante Essa viagem noturna Buscando entender Parado, sentado Imóvel, calado Desejo de escrever É como um corpo sedento De água necessitado Assim meu pensamento Buscando alimento Na poesia escravizado Essa inspiração Que não vem te sossegar E eu também esperando Para de poesia te alimentando Este meu corpo aquietar Temas diversos misturam As palavras vou buscando Mas é preciso escolher E começar a escrever Minha mente sossegando Os temas se chocam As palavras também Tudo se encaixa no final O resultado ficou legal Nem valor talvez tem Quem se importa Se o poeta pernoitou Se escreveu e corrigiu Se chorou ou se sorriu Se talvez nem publicou É poeta, meu poeta Já é madrugada Talvez tua poesia Durma sem a alegria

Nasce Uma Canção (Jocimar Pereira)

Uma canção nasce Uma melodia harmoniosa Uma rima um verso Uma poesia uma prosa Em um laiá num assovio Em um papo numa conversa Numa palavra unindo a outra Num sentido que versa No toque do dedo na corda No acorde de um tocar No toque do dedo na corda No som do violão ecoar Uma canção sai da mente Mas nasce do coração Vinda de outra fonte Nasce, sem emoção Emoção que dá vida Que embala a canção Nas cordas da rede embala As cordas do violão No bater do pé Numa batida de mão No rítimo da vida No compasso do coração Na partida ou na volta No abraço da chegada No aceno da despedida Na saudade apertada No conforto do abraçar No desejo de apertar No apartar da separação Assim nasce uma canção Na alegria do voltar Na felicidade da reconciliação Na grandeza do perdão Assim nasce uma canção A todo instante há Uma canção

Inverno (Jocimar Pereira)

O céu escureceu A temperatura esfriou O calor acalmou O inverno chegou O clima tá diferente Melhor a gente sente O calor a sufocar Estava difícil suportar Partiu o verão Inverno é a estação O verde floriu A vida surgiu A agua correu O lago encheu Esperança nasceu A seca morreu O pássaro cantou A borboleta voou A sapo acordou O inverno chegou Que o inverno seja bom Lá final escutar o som O lavrador a vibrar Boa safra colherá Uma boa colheita Uma planta perfeita Certeza futura Sem fome, fartura Estava esperando chegar Quem faz a terra germinar Quem não permite queimar Sem fumaça para sufocar A folha caiu O broto floriu O fruto germinou A fruta gerou A semente caiu A terra abriu E depois germinou Quando a chuva molhou É um ciclo perfeito Por um Ser Supremo feito Uma eterna beleza