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Mostrando postagens de março, 2012

O Trem de Passageiros (jocimar Pereira)

Hoje passei pela velha estação Triste e abandonada Quase em ruínas Quase acabada Parei bem no centro dela Depois de sua rampa subir No tempo voltei e lembrei Como era bonito alí O sino anunciava Lá vem o trem Trazia progresso levava saudade Desenvolvimento pra nossa cidade Saudade de alguém Lembro-me dos vendedores De tudo tinha um pouco Os pratos deliciosos Muitos alimentos gostosos Matavam a fome do povo Do povo que viajava Viajava no trem de passageiros Muitas vezes atrasava Mas sempre chegava porque não era ligeiro Quando o sino de novo tocava Anunciando a saída do trem Começava uma correria Tinha passageiro que nem pagar queria No bolso não tinha um vintém Ficava com o prato na mão Comendo devagar e o vendedor de vigia Já com medo de ser enrolado Porque não tem jeito pra cabra safado Que às vezes nem o prato devolvia O trem começava a andar E o passageiro nada de terminar O vendedor acompanhava andando de lado Às vezes tinha até o prato q

Mulher (Jocimar Pereira)

Aquí vai minha homenagem A musa da beleza e do amor Feita da costela de Adão Uma Divina inspiração De Deus Nosso Senhor De todas a mais bela é a mulher mãe A quem respeito e admiração sempre teremos Seguindo seus conselhos e ensinamentos Como as nuvens seguem os ventos Felizes sempre seremos Mulher esposa uma fiel companheira Dos momentos de tristeza e alegria Nos acompanha nesta luta infinita Faça sol ou faça chuva, seja noite ou seja dia Dessa união surge então, a mulher filha E nos traz uma missão da divindade Teremos que educá-la Para que seja uma mulher de verdade: Fiel esposa e uma mãe Para dar continuidade a esta espécie tão rara A humanidade
Dia 08 é dia internacional da mulher. Amanhã vou repetir a postagem "Mulher" que fiz em homenagem a "Mulher Mãe e a Mulher Filha", obra que já transformei em música.

Pescaria no Cachimbo II (Jocimar Pereira)

Esse relato é verdadeiro Você pode acreditar É mais uma que aconteceu Em nossa Coroatá Pescar à noite no Caximbo É mesmo de assombrar Um pescador muito conhecido Me fez um assombroso relato Que aconteceu com ele Foi na ponte do caximbo o fato No momento da aparição Ele se arrepiou no ato Era cedo da noite Uma sexta feira pra variar Nosso amigo pescava sozinho Não se fez acompanhar A pescaria tava boa Em um bom caldo já começava a pensar De repente do seu lado esquerdo Uma tarrafada é jogada Bem próximo ao seu lado O pescador estava Ele puxou uma prosa E o colega nada falava Como é de costume Em pescaria não se fala demais Porque assusta os peixes E a pescaria fraca faz Então pensou consigo É experiente esse rapaz De repente uma nova tarrafeada Dessa vez do seu lado direito A água se abriu e deu pra ver Que foi um lance perfeito Mas o pescador não poderia passar sem ele ver Porque o lugar era estreito H

03 de Março, Parabéns Márcia (Jocimar Pereira)

Hoje é aniversário da minha amada Uma poesia pra ela não vou postar Na realidade já está ate pronta Mas reservada como é, não me deixou publicar Parabéns Márcia e obrigado Não és só esposa, és orientadora e conselheira O presente que neste dia te dou É o meu amor pela vida inteira
A publicação "O Leão e o cachorro" fez tanto sucesso, que o conceituado "Diário do Poder" publicou em sua página. Obrigado ao conceituado Jornalista Carlos, sentí-me lisonjeado pela "fábrica de fazer amigos". Em um comentário, no Diário do Poder, Alexsandro Costa disse que "PATATIVA DE ASSARÉ" havia incorporado em mim. Quanta honra incorporar essa figura IMPORTANTÍSSIMA de nossa literatura. Mas só em outra encarnação pra chegar a tanto, caro Alexsandro. Abaixo segue o que ele escreveu, transcrevo conforme esta lá e em seguida a minha resposta a ele. Tudo está na página do "Diário do Poder": Comentário de Alexsandro: - O patatia de Assaré sendo incorporado no gestor regional de saúde.Um leve cordel pra despertar comentários. E minha interpelação? Quem é o cachorro? Quem seria o leão? Nesse mundo de animais irracionais só vejo é confusão. Estariam aptos e preparados para um embate inteligente, sem ofensas, sem denegrir, suas familia

O Leão e o Cachorro (Jocimar Pereira)

A vida transcorria, seguia seu rumo Passava normalmente no mundo animal O Leão no alto do seu reinado E o cachorro seguia sua vida de serviçal O Leão admirado Na maioria das vezes invejado Seguia seu rumo com sua esposa e filhos Um pai de família dedicado O cachorro sempre nas ruas Encontrava uma aqui outra acolá Não tinha respeito à companheira Não honrava com seu lar O Leão robusto Seguia sua vida saudável O cachorro vivia magro Quase tuberculável Certo dia nesse reinado O Leão vacilou E no seu reinado de dignos apresentadores O cachorro foi ser apresentador No alto da sua inveja O cachorro vivia o Leão a difamar Tentando denegrir sua imagem Mas êxito não conseguia alcançar Em um dado momento de raiva O Leão disse: “Vou desabafar senão eu morro, Larga meu nome magricela Que não sou osso pra andar na boca   de cachorro”.

Canoa e Tarrafa (Jocimar Pereira)

Há muito não fujo da rotina Para com meus amigos pescar Cair nas águas do rio E em uma canoa navegar Há muito não saio de casa Pra bem perto destinar Há muito não vou ao rio Há muito não vou pescar Quantas  vezes fui navegar Jailson era o remador E o Walter a ajudar Rema daqui Rema de lá E seguíamos remando As águas do rio itapecuru a cortar Tarrafa lançada ao rio E quando voltava vinha camarão Há, que alegria Pescar com tarrafa na mão Voltei um pouco ao passado Pescarias antigas me veio na lembrança Pescava muito no itapecuru No meu tempo de criança Violas, piaus, mandis e carás Juntos com piranha, cascudo e pescada Eita que coisa boa Eita vida abençoada Pesquei com Adonias Meu sogro saudoso E Vicentina minha saudosa sogra Preparava um caldo gostoso Pescaria, quanta saudade Pescaria, hoje lembrei Ao ver minha tarrafa num canto De ti pescaria recordei Há quanto não vou pescar? Já não consigo mais l