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Mostrando postagens de 2023

Desperta Homem, Desperta! (Jocimar Pereira)

 O tempo seco avisa As queimadas estão chegando Uma prática antiga Que queima, mata, castiga E a temperatura vai aumentando A pergunta não quer calar: Para que tanta queimada? Pra todo lado fumaça Um triste mau que não passa Deixando a terra assada Junto com a terra muitas vidas Fauna e flora fritada Milhares de vida não visíveis A olho nu não perceptíveis  Morrem nessa tal queimada Sentindo a chegada do fogo No desespero para vida salvar Macaco e onça pintada A preguiça desesperada Sabe que não vai escapar O jabuti lentamente fugindo Consciente que o fogo vai alcançar Apavorado no casco se comprimindo E o fogo vai lhe consumindo Queimado em seu próprio lar Queimado em nosso próprio lar Iremos todos perecer Se não cuidar da casa comum Vamos queimar um por um Sapecados iremos morrer Desperta homem desperta É o momento de acordar Ainda há tempo de proteger E o nosso futuro  proteger Ainda dá tempo salvar Salvar a nós mesmos A vida humana está em perigo Extinguindo a fauna e a flora Que g

O que é que há? (Jocimar Pereira)

Porque está tão quente? Eu não consigo entender Porque está queimando? Eu pergunto pra você A noite já chegou Também não esfriou Não é suor são lágrimas E pela primeira vez... Meu corpo chorou O que é que há? O que aconteceu? Porque você calou? Porque não respondeu? O que é que há? O que tá acontecendo? A terra está subindo? Ou o sol está descendo? Mas vejo que calou E não me respondeu O teu silêncio fala Sobre o que aconteceu Tá com cara de culpado Que não sabe o que fazer Junte comigo a sua mão Vamos buscar resolver Preservação: precisamos discutir Poluição: vamos ter que excluir É dar as mãos E buscar resolver Ou com uma terra revolta Vamos ter que conviver E nessa batalha Todos iremos perder Atitude agora Ou iremos perecer  Enquanto há tempo vamos Nosso Planeta socorrer. A hora é agora Não podemos esperar O planeta grita por socorro Essa voz vamos escutar Fazendo ecoar o alerta Do Poeta Jocimar

Revolta da Natureza (Jocimar Pereira)

Depois de algum tempo desligado Hoje resolvi me ligar Acordei pra um novo tempo Escrever para um novo momento Que a humanidade começa a enfrentar Falo sobre o que já escrevi Algumas poesias publicadas Sobre a mudança que há tempo Que aumenta a força do vento Atiça o fogo, provoca queimadas O meu grito mais do que mudo Não ecoou foi abafado Pela ignorância, pela pouca atenção Pela força destruidora da ambição Que atinge até o que fica calado As consequências já não se esconde Dá até pra na pele sentir Parece que vamos queimar Há muita fumaça no ar O voz do fogo já posso ouvir São tantos eventos que mostram A natureza revoltada Cenas de destruição natural Algo apocalíptico, fenomenal Já não suporta calada Grita a mãe natureza Agora não é mais pra alertar É a conta que ela vem cobrando Afogado, sufocado ou queimando Alguém vai ter que pagar E não adianta reclamar Porque está quente demais O melhor é se perguntar Se tempo ainda vai dar E agora? O que a gente faz? Vamos fazer nossa parte E

O Trem e o Rio (Jocimar Pereira)

O trem barulhento Vive a me incomodar O rio silencioso Nem percebo passar O trem sobe e desce O progresso levando E nesse levar  do progresso O trem vai me incomodando Tem momentos que o trem Na sua infinidade de vagão Divide toda a cidade Efeito mão e contramão Quem tá de um lado não passa Para outro não pode passar E o trem parado porque? Só mesmo pra atrapalhar? E o rio descendo silencioso Sem ninguém aproveitar Enquanto em outros lugares O povo por água a gritar E o rio descendo silencioso Fazendo psiu pra calar Aquele que do sono da tarde Quer me fazer acordar E lá vem a buzina do trem Pense num trem barulhento Chão tremendo, telhas descendo Quem  mora perto sofrendo A ambulância não pode passar O trem parado está Esperando por quem? Quem espera este trem? E o rio vai passando Silencioso o trem vai olhando E sorrindo de nós O Rio, de bobo chamando Este trem que está aí parado Povo que suporta  calado Só vai trocar de maquinista Para seguir n

Capacidade de Julgar (Jocimar Pereira)

 As pessoas julgam Tribunais aleatórios Veredictos no olhar No falar, na cor Falsos relatórios As pessoas julgam Incrível nossa capacidade de julgar Já parou pra pensar Só sabemos condenar Injusta a forma,  desse tribunal atuar Está dentro de nós Parece natural Condenamos pela religião Pela classe, pela cor Injusto tribunal Esse tribunal grita Sem controle dentro do ser Quando se dá conta Já condenou alguém ou Alguém condenou você Um simples olhar Já faz o julgamento O réu nem é conhecido As provas nem existem Não há papel, nem documento O olhar descreve o réu A mente é o tribunal Processa tudo E faz o julgamento Condenação fatal É assim o ser humano E isso não vai mudar Quando encontrar você Mesmo sem conhecer Vai te julgar Parece uma viagem Mas é pura realidade Estamos a todos instante Julgando e condenado Sem buscar a verdade Nosso olhar para o outro Já forma uma opinião Sem nem sequer conhecer Já conseguimos descrever Sondamos até o coração E na maioria das vezes O engano vai preva

Coroataense - 103 anos (Jocimar Pereira)

 Lua brilhou Depois sumiu O sol raiou Oito de Abril Em minha terra comemorar 103 anos, Coroatá Tua cultura Está sempre à tua frente Os teus Poetas Cantam as glórias da tua gente POVO GUERREIRO, HOSPITALEIRO O TEU ORGULHO TEU TESOURO TEU PRESENTE Tu tens beleza Que em outro lugar não há Só com os olhos Do coração pra enxergar A tua gente Melhor presente, levam no peito Orgulho de ser deste lugar A tua gente Melhor presente Ter na origem,  filho de Coroatá.

Te falo dEle (Jocimar Pereira)

 Hoje eu quero Em uma conversa especial Te falar de um ser Apaixonado por você Que nos livra de todo mal Não conseguimos vê-Lo Toca-Lo já não podemos Podemos sentir a presença Só depende da crença Da relação que temos Relação que define Proximidade ou afastamento Ele sempre a nos chamar Para de cada um cuidar Todo dia a todo momento Tudo que olhamos Que podemos ver ou tocar Foi por amor que Ele criou Esse amor providenciou Para nada nos faltar Perto dEle nossa vida Torna-se alegre e diferente Mesmo nas tribulações Nas adversas situações Tá cuidando da gente Apesar de muitos de nós As costas pra Ele virar Ele se mantém de frente Olhar fixo na gente Esperando o filho voltar Muitos voltam depois De uma volta no mundo dar Buscando distante o que está perto Ele é o conforto certo Melhor braço pra confortar Outros só voltam nas dores Quando não conseguem suportar Ele recebe e cura as feridas Fruto de uma desviada vida Longe de quem só quer amar Ele você já conhece Ele te conhece tão bem Sabe

Mulher (Jocimar Pereira)

 Aqui vai minha homenagem À musa da beleza e do amor Feita da costela de Adão Uma Divina Inspiração De Deus nosso Senhor De todas a mais bela é a mulher mãe A quem respeito e admiração sempre teremos Seguindo seus conselhos e ensinamentos Como as nuvens seguem os ventos Felizes sempre seremos Mulher esposa uma fiel companheira Dos momentos de tristeza e alegria Nos acompanha nesta luta infinita Faça sol ou faça chuva Seja noite ou seja dia Desta união surge então a mulher filha E nos traz uma missão da divindade Teremos que educa-la  Para que seja uma mulher de verdade Guerreira, companheira e uma mãe Para dar continuidade a essa espécie tão rara: A HUMANIDADE!

Na Alegria de Viver (Jocimar Pereira)

 Um dia de cada vez Assim eu vou seguindo O amanhã a Deus pertence Quem confia em Iahweh vence O novo sol sempre bem vindo A cada novo amanhecer Louvo a Deus por mais um dia Pelo sopro da vida agradeço Já cheio de fé amanheço Coraçao extravasa de alegria E assim vou levando a vida Sem excesso de preocupação O acúmulo ocupa espaço No presente vivo e faço Alimento o coração Busco viver em alegria Porque tristeza causa depressão Um abraço sincero gera vida Bom mesmo é uma palavra amiga Na intimidade do aperto de mão O mundo fica melhor Quando a nossa volta enxergamos Tantas pessoas especiais Amigo nunca é demais Mais valor a vida damos Faz bem para a saúde O nosso corpo agradece Sem preocupação demais O excesso doença traz Alegria a alma aquece Por isso vou vivendo Mente sadia e regulada Aprenda o pensamento dominar Caso contrário pode te aprisionar A cabeça pode ser boa ou malvada Tudo é questão de escolha Boa mestra é a disciplina Vida saudável e controlada Te concede uma vida alongada

Poesia é Oração (Jocimar Pereira)

Por aqui o clima Tá ficando diferente O calor tá diminuindo Já não está tão quente A alegria do lavrador Acaba de chegar As chuvas do inverno Começam a terra molhar Canta o homem do campo Se alegra o lavrador Comemora com alegria Porque a chuva chegou Com a chuva molhando a terra A esperança floresce Um ano de boa colheita Essa tem sido a prece Neste clima de alegria Fé firme na devoção Sinal de boa colheita Chuva no dia de Sebastião Chover no dia do Santo Alimenta e fé e a esperança Do alimento de cada dia Será um ano de bonança A céu tá abençoando O lavrador vai agradecendo Pela chuva no tempo certo Sua lavoura nascendo Já sonha com o arroz Bonito e cacheado No paiol vê a fartura Com seu trabalho recheado Que o Senhor continue abençoando Que os céus venha abençoar E a chuva na quantidade certa Nosso lavrador molhar Quando na roça há alegria A cidade ganha também É do esforço do lavrador Que nosso alimento vem Pelo Sol e pela chuva Agradeçamos ao Senhor Que tudo providência Por nós ma