Blog do Jocimar Pereira

Estamos   de passageiro No trem desta vida Na estação final O vagão é igual Seja ela curta ou comprida Tipo de luxo ou comum Pode ser o vagão Mas é pequeno o espaço Sobre o peito vai o braço Quase não cabe a mão Mesmo com muito conforto O vagão não tem tv Esqueça o celular Internet nem pensar O indivíduo nem vê O vagão é pequeno É mesmo muito apertado Em pé não pode ficar Sentado nem pensar Só dá pra ficar deitado Não cabe nem ouro nem prata Nem mala pra levar dinheiro Roupa só a do corpo vestido Raramente vestem colorido O trem é rápido e ligeiro Depois que o passageiro Dentro dele é colocado Não pode muito esperar O trem precisa andar Sem futuro, só passado Nada se pode levar Nem carro, nem moto ou avião Nem roupa de marca ou perfume importado Um anel só se for colocado Nem a bela casa ou luxuosa mansão No vagão só cabe um tesouro O bem que fez o passageiro O amor que entregou O caído que le

No tempo do meu avô Conservava carne no sal Hoje nem pode temperar Porque mata, faz mal Refrigerante que é bom Nem se pode pensar Uma coca bem gelada Teimo mas, não pode tomar A vida que anda amarga Nem podemos adoçar Porque açúcar faz mal E pode até matar Um churrasco gorduroso Come-se de teimoso Parece que faz mal Tudo que é gostoso Desrregula o colesterol Aumenta a pressão Carne gorda e sal Veneno pro coração Tudo que é bom faz mal Eu não consigo entender Se no tempo do meu avô Tudo isso podia comer Uma bolinha de açúcar Manga com pimenta e sal Hoje em dia nem pensar Tudo que é bom faz mal Doce de goiaba não pode Rapadura vai pra lá O que foi isso que fez Por aqui tudo mudar Arroz só um pouquinho A farinha virou veneno Tudo que é bom faz mal Eu não estou entendendo Magreza antigamente Era sinal de f

Brincando com as letras Com as palavras brincando Brincando com os números Ele vai nos ensinando Brincando com coisa séria É nesse eterno brincar Que ele tem uma linda missão A missão de ensinar Ele é muito especial Com uma capacidade imensa de amar Nessa difícil missão De pra vida nos preparar E ainda têm paciência Com os que não querem aprender Então vira desafio E ele não quer perder Quanta importância tem Esse profissional na vida da gente É pai, é mãe, é irmão Mas quando precisa é um tenente Conselheiro, amigo, irmão Nos da o roteiro para a vida Verdadeiro defensor Pra ele não tem batalha perdida Aprende pra ensinar E mais um pouco precisa saber Forma e precisa ser formado Ele nunca deixa de aprender Sempre em busca de conhecimento Pra melhor poder ensinar É preciso ter muito amor Pra    essa profissão abraçar E nesse 15 de outubro Quero te agradecer Aproveito a minha arte Pra homenagear você

Um olhar revela A intenção no peito Do coração reflete Um sentimento, o jeito O jeito de agir O jeito de comportar O jeito de ouvir O jeito de falar Num simples olhar é possível Uma revelação total De um coração do bem De um coração do mal O olhar transmite O momento vivido Não importa se é pra lembrar Ou para ser esquecido No olhar se lê Alegria ou tristeza Identifica o belo Demonstra a nobreza A nobreza de um olhar A beleza de uma visão A dureza de uma verdade A fantasia de uma ilusão Um olhar é um olhar Até para quem não tem visão Não existe olhar mais perfeito Que o olhar do coração Quem enxerga com um olhar Pode até não ver O que o olhar do coração Sempre vai perceber Falsidade não se esconde Ao olhar do coração Humildade nunca foge Ao alcance da visão Da visão do coração Que vê com simplicidade A mentira não esconde A importância da verdade Muitas vezes em nossas vidas Nossos olhos a enxergar Uma verdade escondida Que o coração

Escreví esta poesia para uma atividade que uma escola do Município de Peritoró esta desenvolvendo sobre Poeta Maranhense e a escola está trabalhando as minhas poesias No dia três de agosto Sessenta e seis era o ano Um pequeno nascia Para seguir de Deus o plano Uma grande epidemia Nosso Brasil maltratava O pequeno recém nascido A primeira batalha travava Paralisia infantil Tentou paralisar Quem no futuro seria Poeta de Coroatá Assim nasceu Jocimar Um povoado pouco distante Da Maternidade João Mota Para o Igarapé Grande Em virtude da paralisia Só aos quatro anos andou Para todos um milagre De Deus, nosso Senhor Filho da Professora Zélia E de Antonio, um agricultor Que sonhava ver um dia O seu filho ser doutor No Benévolo Trindade Começou a estudar Conhecendo as letras Para um dia brincar Brincando com as letras Que na Perozé aprendeu Faz versos com um dom Que Papai do Céu lhe deu O sonho do Pai Ainda não realizou Mas escreve uns versos Que

No início de sua história O homem descobriu o fogo Num misto de assombro e medo Do fogo achou o segredo E assim dominou o jogo O jogo do acende e apaga Permitiu o fogo domar Não precisava ficar ligado Era melhor ficar apagado Pra hora que precisar E assim vivia o homem Controlando sua descoberta Homem e fogo em harmonia Vivendo com alegria Acendeu o fogo, acendeu o alerta O fogo mesmo domado Precisava do homem por perto No controle sempre amarrado Porque se soltasse o danado Transformava tudo em deserto E assim seguia a vida O homem sabendo queimar Mas um dia a tal ambição Do homem tirou a razão E o fogo começou a matar Assassinando a natureza Até o clima mudou Queimada pra preparar A terra para plantar O planeta inteiro esquentou Dezenas de hectares Passam a ser descampada Para dar início a agricultura Agora teremos fartura E a riqueza aumentada Precisa queimar mais um pouco O capim é necessário plantar Quanto mais capim semeado Mais alimen

Há alguns anos atrás, sentí o desejo de escrever uma nova música que falasse de Coroatá, queria que fosse tão bonita quanto "Minha Terra", sabia que não era uma missão fácil e,  para ficar parecido pelo menos o título, batizei-a de "Miinha Terra II". Hoje, depois de alguns anos, com a inauguração do canteiro central da Avenida da Bandeira, com a implantação do sistema de LED na iluminação pública, com a promessa de revitalização do Morro do Machado, recuperação e ampliação do calçadão, vejo que essa composição foi uma espécie de profecia. Por isso, apesar de já tê-la publicado aquí, repito a publicação: Princesa do Vale Itapecuru Teu calçadão te embeleza Cidade verde suas árvores seus gramados Dão a tí maior grandeza Na tua barragem Banho igual não há Só mesmo do alto do morro Pra ver tua beleza Coroatá Venha conhecer, venha se encantar Venha ver como é tão bela A nossa Coroatá Cidade-luz, à noite parece dia A tua catedral com tua praça central São