Blog do Jocimar Pereira

 O vento sopra A folha balança Do balançar da folha A árvore não se cansa A folha murcha Amarela e cai E para a raiz da árvore A folha vai Se decompondo a folha A árvore sustenta Após virar adubo A árvore alimenta E esse processo Natural e rotineiro Todas as árvores fazem Sem precisar de parceiro A todo instante acontecendo Em todos os lugares ao mesmo tempo Justifica a necessidade Da existência do vento Porque o ser humano A perfeita criação Que anda, pensa, raciona Tem até coração É tão dependente do outro Sozinho não consegue viver Tu depende de mim Eu dependo de você E a árvore fixa Sem se movimentar  Bebe, come, nos ajuda Sem sair do lugar Observe a natureza Nela você vai encontrar Muitas resposta que o outro Não consegue te dar E viver tão feliz Quanto o Poeta Jocimar

 Conheço meu espaço Nele fico à vontade Meu espaço não é muito grande Mas com alegria se expande Um lugar de felicidade Meu espaço é o mesmo Há mais de dez anos Ele é mutante Se transforma a todo instante Muda-lo não faz parte dos meus planos Meu espaço tem alegria Tem vida meu espaço Nele a vida se transforma Assume cor e forma Nele muito e pouco faço Meu espaço é meu aconchego Meu refúgio meu lazer Nele eu rezo e canto Meu encanto meu acalanto Me enche de alegria e prazer Parece óbvio o meu espaço conhecer Mas conheço muita gente perdida Não  consegue nem mesmo se achar Em sua vida não consegue se encontrar Sem rumo sem direção, sem prumo sem vida Muita gente confusa, desorientada Buscando distante o que pode estar perto Antes de algo distante buscar Em nós devemos nos encontrar Este é o caminho mais certo Quando nos encontramos,  aprendemos Coisas pequenas valorizar O sopro da vida, a vida a nossa volta Uma borboleta uma flor, toda vida importa Conseguimos despertar Despertar e dar