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Mostrando postagens de 2021

Chora a Natureza (Jocimar Pereira)

 A natureza chora Não consegue respirar O rio implora Não consegue mais nadar A lua não consegue Os enamorados observar Uma nuvem escura Impede o luar O sol já não consegue Sua função executar  A vitamina D Não consigo mais tomar  Na chuva eu não posso  Alegremente me banhar  Porque ela agora é ácida  Feridas pode causar  Mas a grande ferida Está aberta em meu coração Já não posso usufruir A beleza da criação Para onde vai Para onde irão Triste pelos que virão Pela próxima geração Já não são mais as futuras É a geração que virá Está bem perto de nós Os que não irão alcançar Ainda há esperança  É possível reverter Tudo que você viu Permita seu filho ver Não são mais os netos São os filhos que virão Ou mudamos ou na saudade As histórias ouvirão É mudar de atitude Verdadeiramente conscientizar Consertar os nossos erros  Tempo ainda dá Ouça o grito e alerta Do Poeta Jocimar 

Semana Estadual de Direitos Humanos Maurício Paixão (Jocimar Pereira)

 Pelo negro maranhense Maurício paixão lutou Pelo seu povo Maurício lutava Dormia pensando nele E pensando nele acordava Profundo defensor Das Comunidades Quilombolas Com olhar voltado para o Maranhão Dedicação vinte e quatro horas Ao lado dos perseguidos Enfrentou facas e pistolas Respeitado admirado Até no mais alto grau Maurício não sonhava Ele "pelejava" Para defender seu povo do mal Maurício era um combatente Que pelos excluídos lutava Pela vida pelo negro  Maurício protestava E se  fosse  necessário A própria vida dava E deu Defendendo sua verdade Partiu deixando saudade Lutando contra a maldade Pela cor destinado Ser contrário à crueldade A questão não é a cor É a forma de olhar Uma geração inconsciente Que condena antes de julgar Julgamentos injustos Tribunais para matar Pelo progresso da ciência  Um verdadeiro lutador Da Sociologia e Antropologia    Era dedicado pesquisador Desenvolvia  o seu trabalho Com muita zelo e amor  Atividades que acontecem Em São Luís e S.J.

Inveja (Jocimar Pereira)

 O macaco e a cutia Sempre juntos andavam Eram amigos demais Muita alegria e paz Pela floresta espalhavam O macaco de galho em galho A cutia seguia no chão Os caroços ia roendo Das frutas que o macaco comendo Dividiam  a refeição  Mas a cutia não deixava De o rabo do macaco observar Tu tens o rabo forte    Queria ter a sorte  De um rabo desses usar  E seguiam floresta a dentro  Naquele eterno brincar  O macaco no rabo se sustentando  A cutia o rabo invejando  Queria um daquele ganhar  Nas andanças pela floresta  Encontraram certo dia Uma bela árvore carregada  Próximo a linha que cortava No meio da mata a ferrovia Era a linha do trem Que passava no meio  da floresta Enquanto o macaco colhia Os frutos e depois comia Os caroços pra cutia era festa Sentada sobre um dormente  Com seu rabo sobre o trilho                                            A cutia os caroços deliciava  E para o rabo do macaco olhava  Tinha inveja de tanto brilho  De olho na cauda do amigo A cutia nem conta dava  No r

Segredos do Tempo (Jocimar Pereira)

  O buriti tá caindo Despencando ao chão A Jussara tá madura A manga não tá mais dura Tá indo embora o verão Mas ainda falta um pouco Dá tempo da roça preparar Algumas chuvas torrenciais Antes do tempo, nunca demais Para o calor acalmar Com esse tempo diferente Que às vezes chega a assustar A previsão do caboclo Com o nosso tempo louco Às vezes chega a falhar Mas nada que o impeça De seguir a sua missão Cuidando e preparando a terra Um ciclo que inicia e encerra Com a colheita de arroz e feijão A lua linda iluminando É sempre referência principal Lua vermelha sinal de sol Sinal de frio o arrebol A natureza é fenomenal Quão sábio é o caboclo Que aprendeu esses sinais decifrar E é essa sabedoria especial Adquirida de forma natural Que pra bem colher ensina bem plantar Ao caboclo com respeito e admiração Do Poeta Jocimar

Tribunal da Vida (Jocimar Pereira)

 A vida julga É um eterno julgar Até quem tem culpa Não julga Nem escuta Prefere condenar O dedo apontado É fácil apontar Mas é preciso entender Que quando um dedo estender Três apontam pra cá Os tribunais da vida Na tecnologia montado Insultam, ofendem, agridem História, passado, denigrem A defesa é ficar calado A consciência do réu Em nenhum momento o acusa Na consciência Deus habita Encontro da força pra vida Força pra seguir na luta O efeito da acusação Ferida profundas causando Aos acusadores a memória De Cristo Jesus a história A cada um vai perdoando Tá até liberado Para a primeira pedra atirar Já foram todas jogadas Só por "justos" atiradas Pedras não mais há Segue o julgamento Por "justos  autointitulados" Todos os erros cometidos Mas que serão corrigidos Pelo Homem da Cruz, perdoados Por isso segue o réu Calado, fiel à missão Determinado à obediência Do seu Pastor a consciência Da final decisão Há um veredicto E muitos outros virão Mas nenhum será mais for

Para Pensar (Jocimar Pereira)

  Mente vaga Mente vazia Mente oca Mentalidade louca Nada fazia A mente precisa Ser ocupada No controle no comando Ela obedece eu mando Inteligência dobrada Nossa mente é um mistério Que precisamos monitorar Um bom pensamento Precisa de alimento Neurônios a multiplicar Fazer a mente trabalhar Neurônios multiplica Trabalhando a consciência Aumenta a inteligência A ciência justifica Um verso uma composição Um cálculo uma solução Quando difícil se tornar A mente vai forçar Os neurônios em ação Mente vazia oficina do mal Isso é pura verdade Pensamentos ruins alimentados Terão um péssimo resultado Sempre geram a maldade Mentes muito capacitadas São usadas para o bem Em todos os campos da vida Curam cicatrizam ferida E podemos ir além Mente super capacitadas Pelo mal são dominadas Contra a vida geram morte Abusam da própria sorte Mentes má, malvadas Tudo é questão de escolha Você é fruto da sua mente Boas idéias, boas atitudes Mal pensamento? Mude

Querido Leitor

 Olá, bom dia ou boa tarde ou boa noite, conforme o horário que você está lendo essa publicação. Tenho alcançado muita gente fora do Brasil, atualmente as pessoas de fora do meu país tem acessado mais que os brasileiros, isso me dá uma certa curiosidade mas, creio que são brasileiros que moram fora do Brasil. Chego a imaginar algumas situações que possam estar acontecendo mas, eu sei que esses acessos fora do meu país me incentivam muito a continuar escrevendo. Próximo de concluir uma Graduação em Filosofia decidi usar esse espaço para, também publicar em forma de textos normais, meus pensamentos, meus questionamentos, minhas interrogações. Se for possível, principalmente você que me ler de fora do Brasil, deixe um comentário para que possamos fazer um intercâmbio digital. Obrigado jocimar.coroata@hotmail.com

Dia Mundial da Árvore - O que comemorar? (Jocimar Pereira)

  21 de setembro O que temos pra comemorar Dia da árvore no mundo Fogo destruindo num segundo O que levou décadas para criar Neste dia que era pra ser Um dia de comemoração A tristeza invade o peito Um rio olhando do seu leito O tombar de um Jaboatão E tantas outras árvores Tombando, junto caindo Árvore beijando a terra Ou fogo ou motoserra A floresta vai consumindo E todos vendo e permitindo O nosso futuro sendo queimado De certa forma conivente Porque quem cala consente Seguimos com bico fechado E o bico vai sendo queimado É o bico em extinção A beleza do tucano Com a floresta acabando Ninguém verá mais não E o homem segue queimando E a motoserra vai consumindo Nem percebe o criminoso Do ato delituoso Vai a ele próprio extinguindo Dia Mundial da árvore Para o Brasil o mundo olhando Não é um olhar de admiração É sim de indignação Por tanta beleza queimando Vivemos num país de faz de conta Ninguém quer contrariar Quem governa faz de conta Até uma

Alerta do Poeta (Jocimar Pereira)

 A natureza tá ardendo A natureza grita e reclama Mas a gente só escuta O barulho da chama Chama que queima E eu quero te chamar Para o grito da natureza Comigo escutar A ramagem queima Queima a árvore também Planta alta planta baixa Responsabilidade de ninguém A flora não queima só Agora está acompanhada Queima o tatu e o Tamanduá Queima a onça pintada Queima o réptil Queima o animal trepador Queima a folha, o fruto Queima o néctar, a flor Sem flor, sem aroma Sem néctar, sem polenização Sem abelha, sem mel Com fogo,  destruição O Brasil queima Meu país tá ardendo E todos sabem porque Fingem não estar vendo E a gente vai sentindo O efeito da devastação Fruto da ganância sem freio Vítima da ambição O clima tá sempre quente Sofre a criança e o idoso Assim o futuro terá Um destino tenebroso Porque a gente não muda  Muitas delas são provocadas Um balão que sobe sem destino Desce provocando queimadas  um crime sem criminoso Que só a consciência acusa Homens que perderam a consciência Que da

Ainda Sobre o Tempo (Jocimar Pereira)

 Há algum tempo já escrevo Sobre o tempo falando Esse tempo diferente A todo tempo mudando Cada dia algo novo Com o tempo acontecendo E sobre o tempo eu preciso Continuar escrevendo Mesmo que ninguém escute O meu grito a minha voz Continuo com muita esperança Que alguém ouça no meio de nós Todos iremos perder No final ninguém vai ganhar Até quem ganhou com a queimada Do fogo também vai provar O mundo está em chamas O Brasil arde queimando Somos a vergonha do mundo Ninguém tá mais suportando O clima quente e subindo As águas desaparecendo O clima da terra em alta Nosso planeta aquecendo Será que ninguém se deu conta Sem água iremos ficar De que adianta ter dinheiro Sem ter água pra comprar Quem aumenta a riqueza A natureza explorando Também vai morrer de sede A fonte está secando Quem aumenta a riqueza A natureza queimando Também vai arder no fogo O planeta está gritando Gritando por socorro Com desejo de nos salvar A ganância cegou o homem Cavando sua cova está Sem água sem vida Sem ár

Rei do Lar (Jocimar Pereira)

 Alguns dias sem escrever Me sinto incomodado E me pergunto por qual motivo Estou tão parado Parado para escrever Porque a vida tá agitada Projetando idéias novas e Cuidando da esposa, operada Em um verdadeiro homem do lar Me transformei Limpando casa, lavando louça Até pra cozinhar, me dediquei E isso está me transformando Em uma pessoa melhor No final do dia cansado Preciso ver a lavadora, faltou sabão em pó Falta tempo pra escrever Falta tempo pra tudo Ainda preciso arranjar um tempinho Para o bendito estudo Estou aprendendo novos valores Principalmente o da empatia E isso transforma o cansaço Em alegria, no final do dia Sentei um pouco, logo após o jantar E esta poesia me encontro, a rabiscar Mantando a saudade de escrever De ser, o Poeta Jocimar Me lembro que as tarefas Ainda não foram concluídas Preciso organizar os cachorros Colocar sua comida Essa tarefa já era minha Antes de toda a casa assumir Não vejo a hora de tudo Se estabilizar por aqui Prometi à esposa querida Que serei

Tempo com Versão (Jocimar Pereira)

 Que tempos são esses Nem aprendemos e já tem outra versão Tudo armazenado num chip Cabe na palma da mão O chip será implantado No corpo será infiltrado Homem marcado, sem controle Sem liberdade, vigiado Que tempos são esses? Que nem vejo passar! Quando quero aprender Acabou de mudar Que tempos são esses? Me responda irmão! Será que até o tempo Agora já tem versão? Tá passando diferente Parece mais acelerado Se ele correr assim Como será alcançado? Vamos acabar perdendo Para trás vamos ficar Será que as máquinas Irão nos comandar? Acho que já comandam Parecemos escravizados Reféns de um mundo Aparentemente civilizado Para onde iremos? Onde iremos parar? Pare um pouco e reflita Com o Poeta Jocimar.

Alerta (Jocimar Pereira)

 Quanta tristeza Minha terra meu lar Quantos jovens De tí a separar Muito velozes Estamos andando E a velocidade  Vidas ceifando Morre o culpado E quem culpa não tem Inocente paga Imprudência de alguém É consciência Precisa conscientizar Devagar se chega a todo lugar Que bem depressa A velocidade Vai te levar pra eternidade
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Saudade da Orquestra (Jocimar Pereira)

O banjo calou O sax calou O piston calou Até o trombone Num canto calado Nunca mais tocou Calou a viola Calou o cavaco Tá tudo calado E agora boi Tua orquestra se foi Também tá parado Ainda tem o corona Pegando carona Por aqui chegou Veio lá da China Ou da Conchinchina levou o tocador Agora só resta  Refazer a orquestra E se preparar Entra logo na fila  Índia e Catirina Vamos vacinar Aí retornaremos fazendo a festa Reorganizando meu boi tua bela orquestra Com muita saudade de quem por aqui Já não mais está Balançando e cantando tocando afinado Lembrando eternizando o grande legado De quem ajudou construir o boizinho De Coroatá

Tempo Com Versão (Jocimar Pereira)

 Que tempos são esses Nem aprendemos e já tem outra versão Tudo armazenado num chip Cabe na palma da mão O chip será implantado No corpo será infiltrado Homem marcado, sem controle Sem liberdade, vigiado Que tempos são esses? Que nem vejo passar! Quando quero aprender Acabou de mudar Que tempos são esses? Me responda irmão! Será que até o tempo Já mudou a versão? Tá passando diferente Parece mais acelerado Se ele correr assim Como será alcançado? Vamos acabar perdendo Para trás vamos ficar Será que as máquinas Irão nos comandar? Acho que já comandam Parecemos escravizados Reféns de um mundo Aparentemente civilizado Para onde iremos? Onde iremos parar? Pare um pouco e reflita Com o Poeta Jocimar.

Começo do Fim? (Jocimar Pereira)

 Existe uma realidade nova  Algo extremamente diferente Acho que vêio para ficar Pelo menos logo não irá Preocupação na vida da gente Será fruto da natureza? Ou filho da tecnologia? Filho do ecossistema degradado? Ou em laboratório criado? Ainda saberemos um dia Está aí e tem nome Assustando o mundo inteiro Não escolhe  rico ou pobre Atinge plebeu e nobre Infecta com e sem dinheiro O mundo tá assustado As pessoas estão com medo O começo do fim tá parecendo Talvez saiba o reverendo Isso não parece mais segredo Tantos sinais de profecia Nação contra nação Terra nos pés tremendo Acho que estou entendendo Irmão contra irmão A fome matando pessoas Até água começa faltar O fogo destruindo floresta Uns querendo queimar o que resta É o fim? Vai acabar? Peste assustando o mundo Matando em grandes quantidades Apocalipse acontecendo? Será o fim que está prevendo? Mar avançando sobre cidades Pode ser  preparativo Para uma nova ordem Mundial Um só governo implantar Uma só moeda para gastar Tempo de

Tempo Acelerado (Jocimar Pereira)

 Nos últimos tempos As pessoas muito têm falado A respeito do tempo Que parece mais apressado Fiquei aqui pensando Parei um pouco pra pensar Nessa pressa do tempo Que andava devagar Eu cheguei a conclusão Que o tempo sempre andou assim Nem devagar nem acelerado A velocidade depende de mim O homem tá sem tempo Por isso está achando Que o tempo acelerou Mais depressa tá passando O tempo é o mesmo A velocidade nós determinamos Temos andado apressado E o tempo nos acompanhando Se acelero o tempo vem junto Reduzindo ele vem devagar Sobrando tempo pra mim O tempo não vai acelerar De um ponto para outro A distância não vai importar Se vou depressa chego cedo Levo mais tempo indo devagar Levar mais tempo é sinal De tempo comprido, alongado Tenho mais tempo se não corro Perde muito tempo o apressado Se demoro mais tempo O tempo maior vai ficar Apressado como cru Diz um ditado popular O mundo tá corrido A vida anda acelerada Viajamos tão rápido Que nem percebemos a estrada O foco na chegada Tem

Mãe (Jocimar Pereira)

 Mãe, até o poeta tem Dificuldade de encontrar A palavra adequada A frase encaixada Para tí homenagear Só de uma fonte divina Para sobre ela escrever Palavras não são suficientes Para expressar do fundo da gente O amor por esse ser Só com gestos e atitudes Podemos expressar Nosso amor por ela Simples, pura, singela Impossível não amar Os gestos nem precisam Ser de tão grande expressão Só precisa ser sincero Amável, dócil, fraterno Oriundos do coração Um presente para ela Eu queria dar o mundo Um filho feliz e contente É o seu maior presente Para a mãe isso é tudo No nada faz um milagre No pouco ela multiplica Fica com fome para o filho comer O amor sustenta esse ser Na pobreza, é a mais rica Rica de graça e de benção Rica de amor para dar Mesmo com nada ela tem Tudo para agradar alguém A preciosa capacidade de amar Quando todos abandonam Ela do lado está Na distância, sentimos ela perto Na saudade, nosso maior afeto Só ama, só sabe amar Por isso mamãe querida Neste domingo do amor Que

Profissionais da Enfermagem (Jocimar Pereira)

  Mês de Maio mês das mães Mês do Profissional Companheiro Mês de quem sabe cuidar Capaz da própria vida doar Mês do Dia Mundial do Enfermeiro A todos os profissionais Que enfrentando uma Pandemia Enfrentam seus próprios medos Isso não é mais segredo No rosto, só alegria Sem demonstrar a tristeza De um paciente perder A outros reanimando Mesmo com o coração sangrando Não podem transparecer Nesta minha poesia Quero de forma particular Ao Técnico de Enfermagem Fazer minha homenagem A todos parabenizar Dia 20 de Maio Dia desse admirável profissional Retaguarda do Enfermeiro Do Médico parceiro Amigo, não há igual Faz de tudo e mais um pouco Com amor e dedicação Trabalha com a alegria Esquece a própria família Para cuidar de um irmão Irmão que adotou No leito de um hospital Troca frauda, dá um banho Nunca vi amor tamanho Do desse profissional Com muito amor e carinho Cuidam do paciente Alguns são tão especiais Que nem falta faz A ausência de um parente

Passarinho Enjaulado (Jocimar Pereira)

 É da natureza Deixe ele viver Não prenda o passarinho Ele quer andar soltinho Assim como você Gaiola é sinônimo De cadeia e de prisão Porque a gaiola aderir Uma prisão construir Ame a liberdade irmão Pode até parecer bonito Mas o canto é de tristeza Um passarinho engaiolado Chora emocionado Ao olhar a natureza O canto que você aprecia Para o pássaro é um lamento De não poder voar Vontade de libertar Acompanhar o vento A cada pássaro engaiolado A natureza é derrotada O ecossistema sofre A floresta não desenvolve Vereda vira estrada A cada pássaro engaiolado A semente deixa de viajar De um lugar para outro Mais um ambiente morto Por o ciclo não se completar Quebre a gaiola Solte o passarinho Preso não tem parceira Não encontra a companheira Não constrói ninho Sem ninho sem vida Sem ninho não há reprodução Quem faz gaiola, cadeia Quem tem gaiola semeia A chamada extinção Fabricar gaiola não pode Ser chamado de profissão Fazer gaiola é sentenciar Um inocente condenar Sem culpa ir pra pris

O Chamado (Jocimar Pereira)

O Senhor me chamou  Não escutei  As alegrias do mundo  Me tocavam fundo  Tua voz ignorei  Quantas vezes tu gritaste  Me chamaste  Fundo no meu coração  E eu surdo só ouvia  A voz da ilusão  Tu não desiste  De mim não desististe  Depois de muitos não  Abriu meu coração  Tu és o meu Deus  Deus dos filhos teus  Deus de Isaac, Jacó e Abraão  Tu és o meu Deus  Piedoso com os seus  Cego para os pecados meus  Abriu meu coração
Escolha (Jocimar Pereira) Composição com um olhar para a Parábola do Homem Rico e o Pobre Lázaro (Lucas 16, 19-31) Há dois lados E a vida continua De que lado quer estar A escolha é sua Dividindo bem no meio Há um grande abismo Quem fica de um lado Para o outro não vai passar A Parábola do Homem Rico E o Pobre Lázaro Deixa tudo bem claro Nos mostra o lugar Quer ir para o fogo eterno Ou para os braços de Abraão Reveja as atitudes  Ainda há tempo mude Tua vida meu irmão  Não tenha medo da morte Tenha medo da vida Nela está a perdição A morte é o meio É o transporte Que te leva ao fogo eterno Ou ao seio de Abraão Quer ir ao fogo eterno Ou para os braços de Abraão Reveja as atitudes Ainda há tempo mude Tua vida meu irmão  

Coroatá 101 anos

 Neste aniversário de Coroatá, não escreverei poesia, acho que já fiz tantas em homenagem a essa terra que dá para me conceder esse previlégio mas, gostaria deixar uma mensagem aos leitores do meu blog, principalmente os de fora do Brasil, que representam mais de trinta por cento dos meus acessos, são mais de 10 mil só nos EUA, o que não significa nada nesse universo chamado internet mas, fico feliz todos os dias quando vejo as estatísticas que às vezes me surpreendem como os quase 200 acessos em um dia na Suécia, como aconteceu semana passada.  A mensagem é: ESTOU EM BUSCA DE PARCEIROS, para publicar livros. Já tenho um pronto há mais de cinco anos e busquei muito aqui Brasil uma parceria mas, não consegui. Nos 100 anos de Coroatá, ano passado, tive o grande desejo de lançar um livro em homenagem aos seus 100 anos, desejo este que nasceu lá em 2018. Em 2019 preparei todo o livro que se chamaria 100 ANOS DE COROATÁ 100 POESIAS DE JOCIMAR e busquei parceiros, inclusive no Poder Público

O Chamado (Jocimar Pereira)

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Flores, Em Vida (Jocimar Pereira)

Uma flor oferecida murcha Perde a alegria Ela só se eterniza Através da Poesia Uma flor oferecida Em vida Reflexo de muitas vezes Atitude arrependida As verdadeiras flores São atitudes sinceras As rosas falam Através delas Flores colhidas Flor oferecida Planta sofrida Natureza destruída Um cravo se transforma Numa rosa se tornando Assim como ela Precisamos ir, nos transformando Melhores a cada dia Mais belo e perfumado Amando os de longe Cuidando dos ao lado Estendendo a  mão Partilhando, doando Levantando o caído Orientando, aconselhando As flores murcham Em vida Pouco tempo depois De colhidas Eternos só os gestos Ação, atitude Tudo é passageiro Há tempo, mude As flores murcham Pouco depois de colhidas As rosas perdem o cheiro No vaso, esquecidas Mas há esperança  Da rosa não murcha E o seu perfume Para sempre exalar Quanta felicidade Quanta alegria Pela rosa não murchar Dentro de uma poesia

Triste dia - Alfredão (Jocimar Pereira)

 O céu escureceu A cidade silenciou O cavaco emudeceu Uma viola se calou Tristeza em minha terra Pleno mês de Março Despedir de um grande amigo Sem poder dar um abraço As águas que aqui caem Chuva até pode parecer Mas são lágrimas desta terra Que acaba de perder De perder um grande filho Nós perdemos um irmão Nos despedimos neste dia Do nosso Grande Alfredão Ah Coroatá Tristeza em teu coração Onde achar a alegria Que tu tinha em Alfredão Ah Coroatá Abalou tua Harmonia De quem junto com Cocão Tinha bela parceria E parceiro você era Até de quem não conhecia A alegria de ter em tí Verdadeira empatia Por falar em toque O teu era especial Considerava o teu tocar Fora, muito fora do normal Quando tocava, Alfredo Teu coração se transportava Do peito para os dedos Com amor tu dedilhava O instrumento agradecia Quando chegava à tua mão No abraço dos teus braços No braço do violão É uma rima perfeita Perfeita se torna a canção Na junção a harmonia Violão e Alfredão Aqui nesta terra Bem fizeste te

Eu Não Entendo (Jocimar Pereira)

 Eu não entendo porque Tem brasileiro passando fome O meu país sendo campeão Batendo recordes de produção Que o nosso povo não consome O que se produz nesse país Dá para a fome do povo matar País malvado que tira da boca Do próprio filho ambição louca Tudo pra fora, para exportar Aqui tudo é muito caro O salário tá sempre apertado Água e luz levam uma parte É necessário magia e arte Pra alimentar e ser alimentado Eu não consigo entender O alto preço do gás Combustível tá um absurdo Para o brasileiro um furto Apesar dos recordes da Petrobras Apesar de nosso rebanho Estar em primeiro lugar A carne não chega ao prato Tem brasileiro comendo rato Fato difícil de aceitar Mas é pura realidade Muita gente passando fome Um país que não cuida do povo A maioria comendo ovo Muito produz pouco come É tanta produção Só na máquina pra contar Os números são tão grandiosos Que só matemáticos famosos Sabem eles calcular Para onde vai meu país O que o teu povo produz? Povo sofrendo a cada dia Em seu rost

Um Novo Sol (Jocimar Pereira)

 O dia do novo sol Aguardo ansioso O dia em que um novo dia Vai nascer de novo Um novo sol Um novo mundo Limpo, reciclado Não tão imundo Um novo povo Uma nova gente Rosto sem máscara Alegre, contente Na alegria do encontro Um apertar de mão Na felicidade do reencontro Um abraço de irmão Saudade desse tempo Que parece não querer voltar  Um novo sol um novo mundo Precisamos encontrar No encontro sem abraço Distanciamento é a lei Regra difícil de cumprir Mas é necessário, eu sei Um novo sol um novo mundo Acordo a sonhar Vou dormir para amanhã Talvez a máscara  tirar Muito antes de agora A máscara já existia A falsidade do rosto Pensava que conhecia Um novo sol um novo mundo Acho que tudo vai mudar Talvez nem haja tempo Para reciclar, diferenciar Sem toque sem tocar Sem show sem canção Sem plateia sem artista Sem juntar sem aglomeração Tudo parado tudo fechado Uma oportunidade teremos? Uma chance para recomeçar Ou assim terminaremos? Um novo sol um novo mundo Se um novo dia despertar Vamos

Mudança (Jocimar Pereira)

 Um dia de cada vez Estamos aprendendo a viver Cada dia uma vitória Motivo pra agradecer A covid impôs limites Que estavam estrapolados A covid puxou os freios Estávamos acelerados Um bem maior desse mal Nosso Deus irá tirar Isso tudo é culpa do homem Não queiramos Deus culpar Muitos que haviam se esquecidos Até de uma oração Já começam a entender De joelhos prostrados ao chão Os narizes empinados Começam a declinar Joelhos enrijecidos Começam a dobrar Mãos já se espalmam Em sinal de oração Endurecidos já amolecem O bendito coração Familiares que viviam Há tempos sem se falar Apesar de vivendo e convivendo Na mesma casa, mesmo lar Já conseguiram a presença Do outro perceber Descobriram que sozinho Nós não podemos viver País brigados com filhos Fizeram reconciliação Matou a saudade do abraço Até do próprio irmão É tempo de parar Parar pra refletir Porque tem acontecido Tudo isso aquí? Pare para pensar E tire sua conclusão Alguns acham semelhança Outros pura ilusão É tempo de conversão É

Sem comando, sem capitão ( Jocimar Pereira)

 Que Brasil é esse Que nem liga para seu povo? À chibata voltaremos! Vai repetir?  De novo? Povo calado, mudo Que vai tudo aceitando Só olhando os números Cada dia aumentando Já ultrapassamos o limite Estamos em outro patamar O primeiro lugar no mundo A covid vai ganhar Já tomou a dianteira Ninguém vai nos alcançar Em mortes por covid Somos primeiro lugar Com um presidente e a família Errado a ensinar Mandando colocar a máscara Em um outro lugar Esse é o país Ou esse país não é Povo na chibata Chinelo, debaixo do pé O médico até tinha Mas nada pôde fazer Faltou oxigênio para salvar Quem só queria viver Lockdown tornou-se Uma palavra popular Mas poucos conseguem Essa regra respeitar E o inimigo invisível Segue exterminando Mais de duas mil vidas Por dia vai ceifando Jovens e crianças Ele não mais respeita A nova cepa agora Tem essa classe eleita E o inimigo invisível Segue exterminando E quem deveria tratar sério Vai com a "gripinha" brincando Até de maricas O povo é chamado E

Uma Rosa 🌹 (Jocimar Pereira)

  Ao longo de toda vida Somos dependentes dela Para ver a luz do dia Doação total da bela Ao saber da gravidez Num dia muito especial Com amor e dedicação Inicia o pré natal Todo cuidado com a vida Em seu ventre gerado Uma benção divina Em seu corpo guardado Da sua existência mulher O homem total dependente A vida inteira dedicada Sempre cuidando da gente No andar pura elegância Beleza sem ter comparação No falar sempre sabedoria Palavras do coração Suavidade no tocar Carinho no aconselhar Amor no corrigir Pureza no amar Algumas são empresárias Mulheres de negócio De extrema capacidade Nem precisam de sócio Outras se associam Porque o associado sabe Que estando ao lado dela  Negócio prosperado Algumas se dedicam Para de outros cuidar Profissionais da saúde Linda forma de amar A bela escolheu Os nossos filhos preparar No magistério a mulher Não se cansa de dedicar Dedicar seu tempo e aprendizado Preparando para a vida E vão saboreando as vitórias  De ma

Nova Realidade (Jocimar Pereira)

 Vivemos um novo tempo Temos que nos adaptar Uma nova realidade Precisamos considerar Rostos cobertos Quase irreconhecível Um novo adereço Inimigo invisível Coronavirus se chama Tem nome e identificação Na carona de uma amigo Nos braços de um irmão Assim é que ele chega Nem nos é apresentado Quem trás às vezes nem sabe Vem com o mal carregado Vivemos um novo tempo De incertezas, medo, pavor O remédio a gente encontra Praticando gestos de amor Só o amor vai proteger De nossos amores infectar E quem sabe depois da vacina O amor possa ficar Para por em prática as medidas Que previnem a infecção Só com atitudes de amor Para proteger o irmão Máscara e álcool em gel Evitar a tal aglomeração Sair só se necessário Lave sempre bem a mão Abraço não pode Tem que manter distanciamento Para que logo tudo passe Seja tudo por um momento Quando acaba não sabemos Acho que muito vai mudar A liberdade de antes Dificilmente vai retornar Que a vacina venha logo Disponível para todos nós Já iniciou vacinand

O novo ano novo (Jocimar Pereira)

  Começo de mais um ano E vamos seguindo o destino Vivendo a beleza da vida Sem perder o senso menino A cada dia que passa A maturidade nos dá Sabedoria Olhando para o passado vivido O presente vivemos com alegria O futuro vemos com um olhar Que só coração consegue enxergar Para viver um futuro melhor É preciso o amor cultivar Sentimentos precisam de alimento Os bons devem ser conservados Aqueles que nos afastam do bem Excluidos, banidos, eliminados Um ano novo começa E com ele as suas preocupações Vivê-lo bem é uma escolha Depende das nossas ações Por isso decidí que o novo ano Viverei melhor que o que passou Porque ele já foi, já era Não conheço um passado que voltou Do velho ano conservarei As boas lembranças no coração O que de ruim aconteceu Passou, morreu, ilusão A cada novo ano precisamos Nos adaptar à realidade A máscara não vai esconder O que sempre fui de verdade Que possamos viver muito bem O novo ano oportunizado Porque o amanhã ser