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Mostrando postagens de junho, 2022

São João da Doze (Jocimar Pereira)

 Hoje é dia de São João Como é bom festejar Na quadra doze da Cohab Eu pude participar Numa noite especial Com os vizinhos festejando A saudade do São João Acabamos matando Na frente da residência Do nosso vizinho Castelo Comunidade unida Em um momento belo Com nosso vizinho bolacha Podemos festejar Outros vizinhos presentes Meu violão a tocar A felicidade refletida No olhar de cada vizinho Noite de São João é festa Amizade, fraternidade, carinho São João da Rua doze Na Cohab de Coroatá Alegrou-me o coração Em poder participar Queria citar o nome De todos participantes Mas minha memória de hoje Não é a mesma de antes Aos que estiveram presentes Aos que não puderam estar Aos meus amigos da Doze Quero todos homenagear Um momento especial Dele vou sempre lembrar A todos os vizinhos da doze Obrigado por me convidar Recebam um abraço forte Do Poeta e amigo Jocimar

Voz Calada! (Jocimar Pereira)

 Apesar de triste O Brasil deu a resposta Quase todo o mundo sabia Mas esse resultado não queria Dessa realidade há muito exposta Uma outra resposta Agora precisa ser dada Quem mandou matar Dom e Bruno executar O verde da nossa bandeira manchada O verde da bandeira Que nossas florestas representa De vermelho manchado A cada defensor executado A indignação só aumenta Indignação pela lei Frágil, velha, ultrapassada A lei do cala a boca impera Nem ao seu povo considera A terra de sangue molhada  Indignação pela falta de lei Para nossa própria proteção Talvez com o mundo gritando A vida de um estrangeiro cobrando Possa chamar a atenção Atenção para a necessidade De leis mais rígidas de proteção Da terra, do indígena, da floresta Se não em pouco tempo nada resta Que garanta nossa continuação Fortalecimento dos órgãos De proteção ambiental Sem interferência de poder A vida de quem denuncia proteger A cobrança agora é mundial Acorda meu Brasil azul Mancha na bandeira nunca mais O amarelo repr

Voz Calada? (Jocimar Pereira)

 O Brasil precisa responder O que na verdade aconteceu Onde estão Bruno e Dom O que de fato se deu A floresta é testemunha Tem vontade de gritar Quem por ela tem gritado Mas não pode falar Por cada voz calada Que grita na natureza Mil vozes levantarão Pra defender nossa beleza Mas não se trata só de beleza É a nossa sobrevivência Cada árvore derrubada Leva o planeta à falência Cadê Bruno onde está Dom O mundo inteiro a perguntar Não podemos ficar calados Uma resposta temos que dar Tentaram calar Chico Mendes Um Seringueiro que gritava Em favor de sua terra Que tanto bem lhe dava Irmã Dorothy também Pela ganância assassinada Sempre haverá alguém pra gritar A floresta não fica calada Tantos outros perderam a vida Mas sempre haverá alguém de coragem O que é que há meu Brasil? Isso é feio pra tua imagem A resposta precisamos dar Onde está Bruno cadê Dom E depois dessa resposta Da música mudar o tom Espero que estejam bem E logo sejam encontrados Que seja só um susto Que possam ser resgatad

Não é chuva, são lágrimas (Jocimar Pereira)

 Através dos versos Algumas vezes já falei Desse tempo diferente Que até da medo na gente O que está acontecendo não sei Estamos em pleno mês de junho E do céu caindo água  Meu pai que aos oitenta tá chegando O tempo sempre observando Disse que a natureza chora grande mágoa Até dá pra imaginar O motivo da tristeza Falta de preservação Desrespeito, desunião É o choro da natureza A conta tá chegando E teremos que ela pagar Recife tá sofrendo Irmãos nossos desaparecendo Parece que o sertão vai virar mar Mais uma vez fica o alerta Precisamos a natureza respeitar Os cursos d'água preservando Nossas fontes respeitando A água vai querer passar Locais adequados para as moradias Sem desmatamento sem queimar Agricultura sustentável Fontes de energia renovável Senão a conta vai aumentar Regular o consumo Partilhando em igualdade Consumo excessivo aumenta a conta A natureza se desmonta Essa é a mais pura verdade E o preço é alto Precisamos a vida preservar Sem floresta sem ar puro Vamos descer