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Carlos Peba - Farol do Gavião (Jocimar Pereira)

Na toca que o Peba cavou O Gavião resolveu morar Abandonando seu ninho Para com muito carinho Minha terra alegrar Quanto cuidado Peba Tinha com o Gavião E o Gavião respondia Com gritos de alegria Embalando a multidão Foi numa mesa de bar Que tudo começou Perto do chão e muito alto Gavião foi pro asfalto E a todos encantou Peba sem Gavião Difícil imaginar Caminhar cadenciado Cabeça baixa concentrado Um novo enredo a pensar Amém pra quem é de amém Axé pra quem é de axé Batendo asas e voando A tristeza afastando Viva Mãe Senhorinha, enredo pra mulher Nessa terra do já teve O que era bom se acabou Quando precisou gritar Ao lado do povo estar O Gavião não se calou Eu vou noivar na quadrilha Eu vou pra Rua do Sol Itapecuru, Nossa Senhora da Piedade Coroataense de verdade Peba era, do Gavião o farol De um carnaval para outro Era tempo demais O Gavião adormecido Jamais por ele esquecido Incomodava o rapaz Após o respeito quaresmal Coração no pei

Um Pouco Mais Além (Jocimar Pereira)

  O pensamento vagueia Buscando inspiração Um lindo lago à frente Pode ser mais belo na mente Sentimento insatisfação Não é isso que estou buscando Quero ir mais além Sei que o vento existe porque me toca Essa certeza uma interrogação provoca E vou provocar você também Necessitamos do ar Nele também não conseguimos tocar O vento me toca Uma sensação provoca No lago vou mergulhar Logo me falta o ar Já tenho uma resposta Ele, o bendito ar Não está lá Viver submergido não gosta Após o mergulho Na saída do lago, molhado O vento bate Meu corpo reage É o frio, outro que não pode ser tocado Vou parar um pouco Para não ficar complicado Que o vento existe posso garantir O ar existe para a gente existir O frio é no todo, não só do lado Eu não toco nem vejo o vento Mas sei quando é fraco ou forte Eu não toco nem vejo o ar Mas sei que está em todo lugar Sem ele, sem vida, morte E o frio? E o calafrio? E o calor? A poesia por aquí vai encerrar Mas logo nu

Poesia ou Filosofia (Jocimar Pereira)

As perguntas movem o mundo Ouví alguém falar De onde viemos? Para onde vamos? Onde iremos parar? Como tudo surgiu? Quando tudo iniciou? Talvez até saiba de onde venho Mas me responde para onde vou? Se é tão bom ser do bem Porque alguém escolhe o mal? Porque uma vida gerada Ceifa com um tiro fatal? Porque uns têm tanto E outros quase nada? Porque diz amar e é capaz De matar a pessoa amada? O que há pouco era Já foi, ficou para trás Num segundo passou Já era, não é mais São poucas respostas Quem vai responder? São tantas perguntas Quem vai saber? Parece loucura Mas não só parece, é Quem é o homem? Cadê a mulher? Desejo algo Quando alcanço, jaz Não satisfeito Quero mais Já não sei mais O que desejo buscar Perdido nas interrogações Nem consigo me encontrar Por isso quem muito quer Pode sem nada acabar A busca tem limites É bom não aprofundar O poço é fundo Não queira chegar Do fundo do poço É difícil voltar O Poeta ficou perdido Sem s

Agua (Jocimar Pereira)

A agua alimenta A fonte e a nascente A agua nasce Para saciar a gente Do seio da terra Surge o bem precioso Límpida, líquida Sem sabor, saboroso Sem agua sem vida Sem agua sem futuro Sem planta sem alimento Sem respirar, sem ar puro Sem agua não germina A semente que a terra acolheu Sem agua o pequeno broto Sem folha, não floresceu Agua doce sabor Que sem gosto adoçou A minha boca o paladar Minha sede matou Quanta sede sentimos Temos desejos variados O desejo da agua Só por ela saciado Uma pergunta no ar Até quando teremos? Para melhor meditar Até quando viveremos? Muitos nem se preocupam Mas a água começa a faltar Onde havia em abundância Nem mais fonte há Progresso, desenvolvimento Tecnologia, exploração Resultam na fonte seca Homem em extinção É preciso consciência Necessário conscientizar Precisamos com urgência Do precioso líquido cuidar Fica o aviso e a dica Do Poeta Jocimar

Fonte seca (Jocimar Pereira)

A agua alimenta A fonte e a nascente A agua nasce Para saciar a gente Do seio da terra Surge o bem precioso Límpida, líquida Sem sabor, saboroso Sem água sem vida Sem água sem futuro Sem planta sem alimento Sem respirar, sem ar puro Sem água não germina A semente que a terra acolheu Sem água o pequeno broto Sem folha, não floresceu Água doce sabor Que sem gosto adoçou A minha boca o paladar Minha sede matou Quanta sede sentimos Temos desejos variados O desejo da água Só por ela saciado Uma pergunta no ar Até quando teremos? Para melhor meditar Até quando viveremos? Muitos nem se preocupam Mas a água começa a faltar Onde havia em abundância Nem mais fonte há Progresso, desenvolvimento Tecnologia, exploração Resultam na fonte seca Homem em extinção É preciso consciência Necessário conscientizar Precisamos com urgência Do precioso líquido cuidar Fica o aviso e a dica Do Poeta Jocimar

Justificativa (Jocimar Pereira)

Há alguns dias sem publicar Não por falta de inspiração A lua a brilhar O sola iluminar Batendo forte o coração Nada melhor que a lua Para um poeta inspirar As palavras formadas Pelas letras iluminadas Na beleza do luar A poesia pode nascer Na linda luz solar Gerando vida na terra Nasce um ciclo outro encerra No lindo e forte brilhar O coração fonte de amor Onde nasce a paixão Seja na noite de luar Seja na forte luz solar Ou na forte pulsação A imensidão do mar Tambem serve de inspiração O canto de um passarinho Até uma taça de vinho Uma poesia ou canção O vento que não sei De onde vem pra onde vai Uma noite a chegar Um novo dia a clarear O amor de mãe ou do pai O abraço ou a saudade De um querido irmão A vida que é passageira Uma amizade verdadeira Motivo de celebração Celebração que gera Vida e alegria Amor e amizade Um abraço de verdade Verso, prosa, poesia Minha justificativa Pela ausência de escrita Não sei nem explicar Não sei justificar A poesia justifica Por isso voltei Espero

Sinal lá do Céu (Jocimar Pereira)

Vento de maio soprou A lua de junho acordou O sinal que vem lá do céu O meu vaqueiro espertou O maracá balançou Do meu boi foi tirando o véu Mas a verdade lhe fez acordar Da Pandemia tristeza ao lembrar Chegou a hora Da matraca apertar E o vozeirão Na toada ecoar O meu boi pode até Esse ano não dançar Mas o teu canto Maranhão Vai o corona espantar Esse maldito não vai A minha voz calar Coloco a máscara E estufo peito bem forte Para o Maranhão Dentro de casa dançar

Nau Perdida (Jocimar Pereira)

Nau perdida Sem rumo a deriva Ferido arrasado Por ti abandonado Naufragado Em prantos afogado Navegando contra o vento Perdido em meu pensamento Minha rota era você A deriva sem saber Para onde vou Onde esse vento vai me levar Meu coração é o radar Que só aponta o teu caminho O vento da esperança Conduzindo ao teu carinho!

Anjos Enfermeiros (Jocimar Pereira)

Já fiz uma homenagem A esses profissionais Mas não podem passar esquecidos Verdadeiros e fieis amigos Em nossas vidas, essenciais Ao Profissional de Enfermagem Por Enfermeiro Profissão Pessoas que dedicam a vida A sarar e curar feridas As físicas e do coração Nestes tempos difíceis Por uma Pandemia passando Eles se tornam a companhia De quem deixou a família De cara a morte enfrentando São fortes como poucos Os medos superam por amor Superam traumas passados Superam, não são superados Vencedores da própria dor Em meus pensamentos viajando Cheguei a uma bela conclusão Que o Enfermeiro não é Um ser humano qualquer No peito um verdadeiro coração Sou capaz de ir mais além Contemplando a bela profissão Acho que não são seres qualquer Anjo Homem e Anjo Mulher Do Poeta é a conclusão São enviados de Deus Formas humanas assumidas É um Dom Celestial Seres fora do normal Capazes de ressuscitar vidas As asas são invisíveis Cuidam até fora do plantão Quan

O Milagre da Vida (Jocimar Pereira)

Nem tudo na vida É como a gente quer Pode ser para o homem E também para a mulher A vida pode ser ingrata Para quem não tem gratidão A vida pode ser dura Nunca teve moleza não Q vida é muito dura Para quem é muito mole Para quem não se balança Não se mexe nem se bole Se você só vê Com os olhos da ambição Não consegue enxergar De Deus a ação Se você só vê Com os olhos do querer Nem pela vida é capaz De agradecer Quantos neste dia Inertes, não levantaram Sem o sopro da vida Nem sequer acordaram A vida já era Já foi,  já passou E você nem agradeceu Porque acordou O sopro da vida Que Deus em nós realiza Para muitos é nada Agradecer não precisa É o milagre maior Que pode acontecer É sinal do grande amor De Deus por você Por isso viva a vida E deixe de reclamar A ingratidão não permite O bem maior en

100 Anos de Coroatá (Jocimar Pereira)

Imagem
Nos teus 100 anos É bom contigo estar Olhando para o futuro Junto contigo caminhar Nos teus 100 anos Quero te abraçar Te falar do meu orgulho De ser teu filho Coroatá Princesa, do Vale Itapecuru Teu calçadão te embeleza Cidade verde suas árvores seus gramados Dão a ti maior grandeza Na tua barragem Banho igual não há Só mesmo do alto do morro Pra ver tua beleza Coroatá Nos teus 100 anos É bom contigo estar Olhando para o futuro Junto contigo caminhar Nos teus 100 anos Quero te abraçar Te falar do meu orgulho De ser teu filho Coroatá Cidade-luz à noite parece dia A tua catedral com tua praça central São duas maravilhas Como é gostoso Ouvir a bandinha tocar Uma melodia que reflete a harmonia Do teu povo meu lar Nos teus 100...

Alguma Coisa de Boa Esse Corona Vai Nos Dar (Jocimar Pereira)

Precisamos viver Um dia de cada vez Sem pressa de chegar Sem apego ou acumular Deus pra todos tudo fez Alguma coisa de boa Esse corona vai nos dar A oportunidade de calar A oportunidade de parar E depois recomeçar Corríamos demais Estávamos muito acelerados Sem tempo para a família Sem sorrir sem alegria Vivíamos muito apressados Alguma coisa de boa Esse corona vai deixar Vivendo sem amor Famílias cheias de rancor Sem tempo para amar Os de muito achando pouco Os de pouco com menos O ser humano se mecanizando Em máquinas se transformando Num mundo de tecnologia vivemos Já estávamos quase máquinas Corações substituidos Pareciam confecionados Em impressora 3D criados Sentimentos diluídos Com o coração de pedra Sem sentimentos sem amor Sem partilha sem caridade Só violência e maldade Ambição, ganância e rancor Realmente e

Coronavírus (Jocimar Pereira)

Os tempos mudaram A rotina ta diferente O coronavírus chegou Tudo agora mudou Na tranquila vida da gente Neste momento difícil Só há uma coisa a fazer Vamos em casa ficar Até a tempestade passar Às autoridades obedecer O vírus não circula Se não ficarmos circulando Podemos sair sem o danado E voltar acompanhado Toda a família infectando Que os jovens possam entender Ficar em casa é o melhor Com o vai e vem seguido Vai colocar em perigo A tua queridinha vó Uma pessoa infectada Pode ficar sozinha isolada Sem acompanhante ou visita Correndo risco de vida Se morrer será cremada É preciso ter consciência É preciso despertar Vamos ficar em casa Que logo isso passa E poderemos nos abraçar Por enquanto abrace o conselho Por quem você diz amar Em casa quieto esperando E por amor vá se sacrificando Que tudo isso vai passar E co

Tempo Alado (Jocimar Pereira)

Ouví alguém dizer Que o tempo voa Por isso decidí Deixar de gastá-lo à toa Aprendí a criar asas Para esse tempo acompanhar Não dá mais pra correr Preciso voar O tempo realmente voa E quando a gente se da conta Ele já passou O tempo realmente voa O que ontem fui Hoje, já não mais sou Quem deu asas ao tempo Realmente era um pensador E fico aquí pensando Até onde o tempo me levou Tempo que me permitiu Até aqui chegar Não me largou na estrada Me permitiu encontrar Encontrar esse tempo Que agora estou vivendo Os frutos da vida Que agora estou colhendo O tempo presente será Sempre o da colheita O passado plantado Não existe uma receita Nesse tempo de colheita Também é tempo de plantar O fruto que lá na frente Queremos coletar Por isso não importa o tempo Temos que viver intensamente Uma vida sincera Se torna uma boa

Batizado de Maria (Jocimar Pereira)

Estive uns dias ausente De minhas poesias Mas no batizado da Maria Hoje tive a alegria De no nosso aconchego Na alegria do meu lar Junto com minha familia Poder compartilhar Compartilhar a felicidade De uma raridade momentânea Uma familia completa Não tem felicidade tamanha Minha irmã caçula Sua filha batizou A alegria de ter Maria Na família do Senhor O batismo nos incorpora Na família de Deus E Ele vai proteger Maria Como sempre protege os seus Os seus somos nós Todos por Ele escolhidos De vida às vezes não fácil Felizes, jamais sofridos Numa raridade de momento Os irmãos conseguem se encontrar Eucilene, Chirlene, Osmagno Na casa do mano Jocimar Eucilene trouxe Fonseca Michele nossa alegria Faltou Jhonantan o afilhado Felicidade completa seria Osmagno trouxe na bagagem As duas filhas queridas Homem guerreiro de força No

100 Anos de Coroatá - Sr. Leônidas (Jocimar Pereira)

Mais um braço guerreiro Que em nossa terra viveu Homem sincero e honesto Simples, humilde, modesto Que Coroatá acolheu Falo de Leônidas Soares Homem de fibra e coragem Empresário respeitado Deixou um grande legado Por aqui registrou sua imagem Jovem e destemido Leônidas aqui chegou Com muita garra e determinação Vontade e disposição Ao lado do seu amor Homem de visão percebeu Que a cidade ia crescer E junto com ela queria Prosperar e logo via Que muito poderia fazer Leônidas muito inteligente Dinâmico o jovem rapaz Decidiu que apostaria Todo seu capital investiria No negócio do gás Primeiro depósito de Coroatá Leônidas iniciou A tarefa era complicada A dificuldade da estrada Muitas barreiras enfrentou Enfrentou com muito trabalho O empresário não desanimou Muito suor derramado Destemido e determinado Leônidas prosperou Do

Ser Eu e Ser Poeta (Jocimar Pereira)

Meu pensamento voa Viaja para bem distante Madrugada a dentro Um pouco sonolento Parado por um instante Essa viagem noturna Buscando entender Parado, sentado Imóvel, calado Desejo de escrever É como um corpo sedento De água necessitado Assim meu pensamento Buscando alimento Na poesia escravizado Essa inspiração Que não vem te sossegar E eu também esperando Para de poesia te alimentando Este meu corpo aquietar Temas diversos misturam As palavras vou buscando Mas é preciso escolher E começar a escrever Minha mente sossegando Os temas se chocam As palavras também Tudo se encaixa no final O resultado ficou legal Nem valor talvez tem Quem se importa Se o poeta pernoitou Se escreveu e corrigiu Se chorou ou se sorriu Se talvez nem publicou É poeta, meu poeta Já é madrugada Talvez tua poesia Durma sem a alegria