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Acorda Boi (Jocimar Pereira)

  Final de abril Neblina caiu Chuva se foi Pra avisar Que o Mês de Maio Está chegando Natureza gritando Para meu boi acordar Chegou a hora De abrir o barracão Pra organizar O bonito batalha Missangas e penas E o artesão Dando vida pro meu boi De agulha na mão Trompete, sax e trombone Minha orquestra afinada Com bumbo, onça e maracá Para cantar bela toada Índia na ponta do pé Já não aguenta de ansiedade Para bailar ao som do bumba Que espalha amor pela cidade Acordar boi, desperta Chegou a hora O Maranhão tá ansioso a te esperar Lá vem beleza encanto da natureza Neste boizinho estrela do meu lugar Acorda boi, desperta Vamos acordar Que o Maranhão tá ansioso e quer dançar Com o batalhão vindo de Coroatá

À Escola 02 de Julho (Jocimar Pereira)

À Escola 02 de Julho Expresso a minha gratidão P or reconhecer a Poesia Q ue escrevo com alegria A gradeço de coração D o meu tempo de escola O convite me fez lembrar D isciplina e obediência P ara formar consciência P erfilados para o Hino cantar Respeito à Professora A ntes da aula uma oração A cada visita recebida D e pé fazíamos a acolhida A s boas vindas em um canção C om a memória reavivada O Poeta em mim é despertado E star com vocês é grandioso E me deixa orgulhoso R eviver o meu passado O lho para ele e vejo C omo foi valioso estudar C om as palavras e o coração E m verso, poesia e canção P osso o mundo conquistar D esperto sentimentos diversos F aço sorrir e de alegria chorar F alo da natureza e da vida A queimada que deixa a terra aquecida D a importância de preservar Canto "Minha Terra" F aço meu povo dançar C om poder de um Super Herói A minha mão constrói O que a cabeça pensar T udo é possível para o Poeta T udo ele p

Coroatá - 104 anos (Jocimar Pereira)

  Quase me esqueci De você me lembrar Te peço perdão Mas o meu coração Mais forte, resolveu pulsar Porque pulsou tão forte? Quase no meio se abriu? Meu coração respondeu: Porque, Poeta, se esqueceu Do dia Oito de Abril? Então consegui entender O que o coração me cobrava Por ser um poeta que escreveu Poesias que Deus meu deu Por sua terra ele gritava Obrigado meu coração Por esta terra comigo amar E quando ela completa 104 anos Deus conduzindo seus planos Você me despertar a falar Falar desse grande amor Que temos por essa terra querida Nosso berço, nossa estrada, Nossa fortaleza, nossa morada, Nossa história, nossa vida. Ah Coroatá! Como é bom estar contigo Como é bom te festejar Como é bom  fazer um verso E por meio dele expresso O que em mim de maior há Olhar para o teu povo Olhar para tua gente Povo forte e guerreiro Acolhedor e hospitaleiro Me deixa feliz e contente Olhar para o teu passado Contemplar tua história E uma poesia não seria suficien

Será? (Jocimar Pereira)

 Quantos sinais E não conseguimos enxergar A natureza revoltada A terra bagunçada Querendo nos alertar Terremoto balançando Nos tirando o próprio chão Geleiras derretendo O clima aquecendo Os alertas em vão Onde era frio tá quente Onde era quente esfriou Frio e quente acontecendo E o homem morno morrendo O grito da terra não escutou Mar revolto e tempestade Fumaça, fogo, poluição Um fogo destruidor Devastação com trator Filhos da ganância e ambição Consciente de sua atitude Destruidora e mortal O homem busca uma solução Buscando uma nova opção Vítimas do próprio mal Construindo novos abrigos Pensando que irão se livrar Fortalezas subterrâneas agora Para quando chegar a hora Poderem se abrigar Bankers são chamadas Às fortalezas construídas Provisão de água e alimento Para quando chegar o momento Assim pensam salvar suas vidas Os Bankers estão lotados É alimento que não cabe mais Muita gente passando fome Tanto alimento que não se consome A fome que tira a paz E quando a hora chegar Os a

Desperta Homem, Desperta! (Jocimar Pereira)

 O tempo seco avisa As queimadas estão chegando Uma prática antiga Que queima, mata, castiga E a temperatura vai aumentando A pergunta não quer calar: Para que tanta queimada? Pra todo lado fumaça Um triste mau que não passa Deixando a terra assada Junto com a terra muitas vidas Fauna e flora fritada Milhares de vida não visíveis A olho nu não perceptíveis  Morrem nessa tal queimada Sentindo a chegada do fogo No desespero para vida salvar Macaco e onça pintada A preguiça desesperada Sabe que não vai escapar O jabuti lentamente fugindo Consciente que o fogo vai alcançar Apavorado no casco se comprimindo E o fogo vai lhe consumindo Queimado em seu próprio lar Queimado em nosso próprio lar Iremos todos perecer Se não cuidar da casa comum Vamos queimar um por um Sapecados iremos morrer Desperta homem desperta É o momento de acordar Ainda há tempo de proteger E o nosso futuro  proteger Ainda dá tempo salvar Salvar a nós mesmos A vida humana está em perigo Extinguindo a fauna e a flora Que g

O que é que há? (Jocimar Pereira)

Porque está tão quente? Eu não consigo entender Porque está queimando? Eu pergunto pra você A noite já chegou Também não esfriou Não é suor são lágrimas E pela primeira vez... Meu corpo chorou O que é que há? O que aconteceu? Porque você calou? Porque não respondeu? O que é que há? O que tá acontecendo? A terra está subindo? Ou o sol está descendo? Mas vejo que calou E não me respondeu O teu silêncio fala Sobre o que aconteceu Tá com cara de culpado Que não sabe o que fazer Junte comigo a sua mão Vamos buscar resolver Preservação: precisamos discutir Poluição: vamos ter que excluir É dar as mãos E buscar resolver Ou com uma terra revolta Vamos ter que conviver E nessa batalha Todos iremos perder Atitude agora Ou iremos perecer  Enquanto há tempo vamos Nosso Planeta socorrer. A hora é agora Não podemos esperar O planeta grita por socorro Essa voz vamos escutar Fazendo ecoar o alerta Do Poeta Jocimar

Revolta da Natureza (Jocimar Pereira)

Depois de algum tempo desligado Hoje resolvi me ligar Acordei pra um novo tempo Escrever para um novo momento Que a humanidade começa a enfrentar Falo sobre o que já escrevi Algumas poesias publicadas Sobre a mudança que há tempo Que aumenta a força do vento Atiça o fogo, provoca queimadas O meu grito mais do que mudo Não ecoou foi abafado Pela ignorância, pela pouca atenção Pela força destruidora da ambição Que atinge até o que fica calado As consequências já não se esconde Dá até pra na pele sentir Parece que vamos queimar Há muita fumaça no ar O voz do fogo já posso ouvir São tantos eventos que mostram A natureza revoltada Cenas de destruição natural Algo apocalíptico, fenomenal Já não suporta calada Grita a mãe natureza Agora não é mais pra alertar É a conta que ela vem cobrando Afogado, sufocado ou queimando Alguém vai ter que pagar E não adianta reclamar Porque está quente demais O melhor é se perguntar Se tempo ainda vai dar E agora? O que a gente faz? Vamos fazer nossa parte E