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Mostrando postagens de 2013

Papai Noel Existe (Jocimar Pereira)

O natal está chegando E com ele traz alegrias Sonhos de criança Mundo de fantasias Sonho de adulto Adereços e alegorias Nas noites de natal Muitas vezes fui deitar Na certeza de que ao amanhecer Meu presente estaria la A fantasia do Papai Noel Minha mãe a alimentar O Natal nos proporciona Um sentimento diferente Mexe com o ego Adoça o coração da gente Faz o triste ficar alegre O aborrecido ficar contente O Natal  nos deixa leve Faz a gente flutuar Nos sobrepõe às nuvens Andamos sobre o mar No Natal amamos mais E mais nos deixamos amar Para mim Papai Noel Nunca vai morrer Carrego comigo a certeza Que ele sempre vem me ver A fantasia do Bom Velhinho Depende de mim e de você Papai Noel sempre está Em todos os lugares Papai Noel sempre está Em todos os lares No céu, na terra, no ar Nos rios e nos mares Papai Noel esta presente No nosso dia a dia Ele participa da nossa tristeza Se alegra com nossa ale

Bafo do Dragão - O Sopro Final (Jocimar Pereira)

Hoje a forte temperatura Chamou a minha atenção E também pra chamar a sua Busquei essa inspiração Porque se continuar assim Será nossa extinção Hoje me preocupei E uma resposta busquei Porque tão alta temperatura? Parece que vamos virar fritura Alguém pode a resposta dar? Aonde iremos parar? O desmatamento descontrolado É o principal vilão Trazendo junto consigo A amiga poluição Aliados da ganância E da falta de amor no coração O desejo de poder Faz toda cidade crescer Algumas na horizontal Outras na vertical Florestas e matas acabando E a temperatura aumentando Os rios estão mais rasos Aos poucos estão secando As nascentes, mãe dos rios Estamos todas eliminando O rio vai morrer de sede Me escute, estou avisando O forte calor faz pedir Pra um vento frio sentir Mas quando o vento bate na gente Mostra a natureza valente Por isso o sopro do dragão Dá a ela toda razão O Bafo do Dragão é o que sentimos Quando o vento na gente bat

Professor (Jocimar Pereira)

Brincando com as letras Com as palavras brincando Brincando com os números Ele vai nos ensinando Brincando com coisa séria É nesse eterno brincar Que ele tem uma linda missão A missão de ensinar Ele é muito especial Com uma capacidade imensa de amar Nessa difícil missão De pra vida nos preparar E ainda têm paciência Com os que não querem aprender Então vira desafio E ele não quer perder Quanta importância tem Esse profissional na vida da gente É pai, é mãe, é irmão Mas quando precisa é um tenente Conselheiro, guiador Nos dá o roteiro pra vida Verdadeiro defensor Pra ele não tem batalha perdida Aprende pra ensinar E mais um pouco precisa saber Forma e precisa ser formado Ele nunca deixa de aprender Sempre em busca de conhecimento Pra melhor poder ensinar É preciso ter muito amor Pra   essa profissão abraçar E nesse 15 de outubro Quero te agradecer Aproveito a minha arte Pra homenagear você E nesse

Mistérios (Jocimar Pereira)

Mistérios acontecem Mistérios aconteceram no passado Esse relato é verdadeiro É dos nossos antepassados Meu pai conta Que ouviu o pai dele contar Que o seu pai contou De um mistério de Coroatá O fato acontecia Bem próximo ao cemitério Na passagem da linha do trem Se dava o tal mistério Depois das onze horas Quem por ali passava Sentia algo muito estranho E depois se desencontrava A pessoa ficava perdida Sem saber aonde estava Não conhecia o lugar Às vezes se desesperava Por alguns minutos O tal fato acontecia E nem pedir ajuda A pessoa podia Sozinha e solitária Em casa e tão distante A sorte era que o mistério Acabava em um instante Conta a lenda que Um dia o mistério voltará E algum dia novamente Perdido alguém ficará Por isso tenha cuidado Quando a linha atravessar A passagem poderá fazer Você se desencontrar Meu pai conta ainda Que o pai dele contou Que uma parte do segredo Seu pai não r

Caboclo lá do Mato (Jocimar Pereira)

Sou caboclo lá do mato Sou lá do interior Com toda essa mudança Hoje já nem sei quem sou Eu olhava para o céu E podia adivinhar Se era tempo de colheita Se era tempo de plantar Hoje olho para cima E nada entendo não Passarinho do inverno Tá cantando no verão É CHUVA NO VERÃO, É SECA NO INVERNO O QUE TÁ ACONTECENDO? O QUE FOI QUE ACONTECEU? TEM ALGUMA COISA ESTRANHA OU O CABOCLO ENDOIDECEU Até o meu jumento já não marca a hora certa Não relincha meio dia Nem às seis horas desperta O meu galo garninzé As horas não sabe mais Canta às três canta às seis Não posso dormir em paz É CHUVA NO VERÃO, É SECA NO INVERNO O QUE TÁ ACONTECENDO? O QUE FOI QUE ACONTECEU? TEM ALGUMA COISA ESTRANHA OU O CABOCLO ENDOIDECEU Já não canta a cigarra Não canta mais o sabiá Canto do currupião Não escuto mais por lá Não há pisada de paca Não há rastro de tatu No rio onde pescava Não vejo nem cururu E pelo jeito que tô vendo Logo acaba o babaçu.

Festejos Juninos II (Jocimar Pereira)

Quem já foi Rodoviária Em praça se transformou Aonde não tinha espaço Um espaço se criou Quem conhece Coroatá Sabe o que quero dizer Conhece bem quem faz Conhece quem sabe fazer Como ficou bonito Ficou lindo nosso arraial Um espaço diferenciado Uma nova área cultural Como ficou diferente Igual à época de nossos avós Coroatá não pertence a um grupo Coroatá é de todos nós.

Festejos Juninos I (Jocimar Pereira)

Lindas indias a dançar Mostram a belezar do meu lar Belos vaqueiros formam o cordão Nessa festa de São João Meu boi bonito a balancear Mostra um lindo molejo pra lá e pra cá Por isso cante e venha cantar Com o bumba boi de Coroata.

Parabéns DADILCE (Jocimar Pereira)

Hoje é um dia diferente Hoje é um dia especial Minha amiga DADILCE Completa mais um natal Dadilce, busquei inspiração Procurei palavras pra te homenagear Mas, DADILCE, teu nome Outro nome me fez lembrar Lembrei  de um amigo Lembrei  de um irmão Mas DADILCE, receba esta homenagem Do fundo do meu coração Lembrei do meu treinador Quando futebol comecei jogar Como falar de ti, Dadilce? Sem de ROLETA falar? Quem conheceu ROLETA Se conhecer DADILCE dirá Deus escreve  certo por linhas tortas É o dito mais certo que há DADILCE mulher séria, sincera Mulher igual tá pra nascer Não manda recado,  diz na cara Igual a ela, poucas pude ver ROLETA, brincalhão Amigo, verdadeiro Bom pai, sincero amigo Foi  até meu conselheiro Eh  DADILCE Posso até te fazer chorar Mas, como lembrar de ti, DADILCE? Sem de ROLETA lembrar? DADILCE jogadora de vôlei Grande atleta no Grêmio Recreativo a jogar ROLETA apaixonado pelo futebol

Beija-flor e beija-flor-poeta (Jocimar Pereira)

Um beija-flor chegou Felicidade no meu jardim O beija-flor voltou Trazendo alegria pra mim Bico alongado, língua bifurcada e extensível Para extrair o néctar das flores Corpo fino, estatura média Coração cheio de amores Voo rápido, extremamente ágil Capaz de permanecer imóvel no ar Voou pra longe Seu sonho foi buscar Olfato desenvolvido, visão apurada Capaz de identificar cores Adora brincar com as palavras Inspira-se no néctar das flores Um dos poucos vertebrados Capaz de detectar o espectro violeta Imaginação fértil, inspiração mil Capaz de escrever um Romeu e Julieta Os beija-flores são poli Poligâmicos os beija-flores são O beija-flor é poli Poliglota que escreve com o coração Noventa por cento néctar Do beija-flor compõe a dieta Noventa por cento poesia Alimenta o beija-flor-poeta O beija voou E sua flor encontrou Ele vai mas sempre volta O beija-flor voltou Está em casa linda ave Tuas asas não se

Mãe (Jocimar Pereira)

Hoje, dia das mães, e percebendo no comportamento da minha esposa a saudade que ela sente da mãe dela (Dona Vicentina), já falecida, escreví "Mãe". Serve de reflexão pra todos que têm mãe, valorize mamãe: Mãe, Hoje lamento, não tive tempo pra você Não pude te olhar Não pude te ver Lamento mãe Mas sei que você perdoa Porque seu amor, é amor Não é qualquer amor à toa Perdoa mãe Se hoje não tive tempo pra te abraçar Você até esperou Mas eu não pude chegar Ah mãe Peço perdão Quantas vezes quis te ver Mas hoje tive tempo não Sei mãe Que você esperou Sei que o dia inteiro, mãe Me aguardou Mas mãe Eu não pude ir, não pude te visitar Desculpe mãe Não poder te abraçar Hoje é teu dia, mãe E você não está aqui E eu, mãe Também não estou aí Saudade mãe Como dói no peito, aperta o coração Mas estamos longe, mãe Nem posso te apertar a mão Ah mãe Obrigado por tudo que me ensinou Obrigado por me amar T

O Poder da Imaginação - Jailson e Maria (Jocimar Pereira)

Vou contar uma estória Que aconteceu pertinho de nós É uma estória recente E  não do tempo de nosso avós É a estória de Jailson e Maria Estória de muita alegria Escute a narração, sinta a minha voz Jailson de família humilde Trabalhador de roça, desde jovem homem de coragem Morava em uma casa de taipa Ao lado da estrada de rodagem Certo dia viu uma linda donzela Uma moça muito bela Pensou ser uma miragem Era Maria, aquele encanto Por quem Jailson se encantou Moça que jamais algum rapaz Dela se aproximou Todos os rapazes admiravam Mais dela jamais se aproximavam Porque seu pai nunca deixou Jailson de imediato Perguntou a Luzia, sua tia Quem era aquela moça Que brilhava como a luz do dia Sente-se aqui ao meu lado Vou falar um pouco do passado O porque que essa moça você não via Maria é filha daquele fazendeiro Que mora do outro lado da ponte Homem bruto e malvado Ignorância tem aos montes O filho do Sr. Justino T

Coroatá - 08 de abril de 1920 (Jocimar Pereira)

O ano inicial foi 1920 Nascia minha terra querida Coroatá  emancipada O primeiro ano de sua vida 05 de novembro de 1843 Foi elevada a categoria de vila 77 anos depois, elevada a cidade Comemora este ano,  93 anos de vida Assim como outras cidades Às margens do itapecuru localizada A navegação fluvial transportava progresso O rio servia de estrada A partir de 1920 Com a estrada de ferro São Luis-Teresina Nascia as margens do rio Essa formosa menina Com a criação de armazéns Para produtos agrícolas embarcar Criaram-se também pousos para viajantes Era  progresso chegando a Coroatá Clima tropical megatérmico Localizada no centro-leste do Maranhão Uma área de 2.263.823 km2 Amo esta terra de coração Terra do babaçu Terra da Ovecosa Terra de Vitor Trovão Zé Lamar, terra de Lidio Feitosa Terra do Bangu Terra do Santa Cruz Terra de Canhoteiro, terra de índios Que por aqui andavam nus Coroatá terra de todos Sempr

Coroatá - 93 anos (Jocimar Pereira)

08 de abril de 2013 Mais um aniversário de Coroatá E como sempre te homenageio neste dia Mais uma vez vou te homenagear Minha princesa Minha terra, meu lar Deus foi justo conosco Que nesta terra viemos morar Quem por aqui passa Jamais vai te esquecer Os filhos que daqui se vão Sempre lembram de você Minha terra Minha mãe querida Em ti marquei meus passos Iniciei a minha vida Minha terra Meu aconchego, meu lar Posso até ir, mas pra teus braços Sempre irei voltar Aqui o sol nasce mais brilhante E mais brilhante desce no poente A lua tem um brilho que encanta O coração de nossa gente Distante de ti É de cortar o coração Por isso sempre volto Meu lar, meu torrão Neste dia especial Que marca o teu nascimento 08 de abril é a data Desse valoroso  momento Parabéns a nossa terra Parabéns ao nosso lar Perto ou longe neste dia Sempre iremos te homenagear Parabéns minha terra Parabéns meu lar Parabéns p

Sonhos (Jocimar Pereira)

Os sonhos são mistérios Que não conseguimos desvendar Os sonhos sempre são sérios Com eles não podemos brincar Muitos sonhos são pesadelos Outros parecem reais Muitos são verdadeiros Outros não acontecem jamais Sonhos chegam a incomodar Alguns até nos pertubam Mas é sempre bom sonhar Até nossas vidas eles mudam Os sonhos do sono são desejos Que às vezes  queremos realizar Algumas vezes até um beijo Que não conseguimos dar Os sonhos do sono são vôos desejados Que  não conseguimos decolar As asas endurecem,  ficamos calados E não conseguimos gritar Os sonhos acordados são fantasias De longos vôos  individuais Às vezes fruto das mentes vazias Sonho, só um sonho a mais Os sonhos podem ser perigosos Se a ambição é seu guia São os sonhos ambiciosos Que do controle fugia Mais um bom sonho é sinal De que algo bom vai acontecer Muitas vezes  um sonho do mal Nem sempre algo ruim prevê Isso se o sonho for do sono

O trem (Jocimar Pereira)

Uma terra nasce Cresce, alegra, entristece Uma terra não morre Sofre, pena, padece Uma terra progride Volta, vai, vem Por si só nunca Sempre depende de alguém Um vai Outro vem E a terra às vezes parece Terra de ninguém Em uma terra passa trilhos Passa até progresso E a terra às vezes nem vê Fica no regresso Uma terra passa trilhos Até alumínio passa Mas a terra fica muitas vezes Jogada às traças Uma terra aonde o trem passa Pode até progresso passar Mas às vezes o progresso tão perto Passa longe de lá E o trem que corre nos trilhos Num vai e vem a rodar Leva e traz o progresso E o progresso nunca chega por cá E a terra continua Com o trem do progresso passando E o povo às vezes nem se importando Se o trem está atrapalhando É o trem do progresso Que todo dia vai e vem Levando e trazendo o progresso Só aqui nessa terra, não deixa nada pra ninguém Próximo ao aniversário dessa terra E o poeta desa

Agua - dia mundial da agua (Jocimar Pereira)

E agora Jose? A água acabou A luz apagou O povo sumiu Se conheces o poema José Não é mera coincidência São as palavras de um poeta Escritas em sua essência Quando falo que poeta é profeta Falo com sinceridade E assim previu o poeta A mais pura verdade Quando escreveu José Ele estava profetizando Porque se a luz apaga É porque a água está acabando Se a água acabar A luz se apagará E sem água pra beber O povo sumirá A água tá indo embora Sem água vamos ficar Já não há água suficiente Para o homem alimentar E agora José? A frase não é minha Mas “a água acabou” Com muito respeito ao autor Fui eu quem colocou Sem água, sem vida Eita cruel destino Mas que um dia a água vai acabar O homem sabe desde menino Mas nunca faz nada Sempre adia a solução E tudo por uma palavra única Chamada ambição A chuva tá pouca E por consequência pouca água pra beber E isso só leva a um caminho O meu fim, o fim de

"Seu Xero" (Jocimar Pereira)

Uma vida não morre Quando morre alguém especial Uma nova vida se inicia Inicia um novo natal Quando parti Uma pessoa querida Um vazio imenso Toma conta de nossa vida Vai sem se despedir Vai até sem dizer adeus Mas como posso questionar? Se ao lado de Deus ele vai morar? Vai E deixa o coração partido inteiro Vai E deixa só o cheiro “Cheiro” ou “Xero” Não sei como devo chamar Seu verdadeiro nome não sei Só sei que tem respeito em Coroatá Vou usar o “Xero” Que desde de criança ouvi falar De um senhor “Xero Pereira” Morador de Coroatá Amigo de Sr Dominguinhos Amigo do Sr. Ribamar Amigo igual ao “Xero Pereira” É difícil de encontrar Amigo de Adonias Parceiro do três sete a jogar As cartas embaralhadas Igual criança a brincar Amigo do Poeta Dr. Manoel Em sua casa a esperar Um matutino jornal a ler Para das noticias informar O “Xero” se foi Mas seu cheiro ficou No coração de cada um Que sentiu se